O Bloco Vanguarda, formado pelo PL e Novo, está trabalhando para trazer o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) para integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) a ser instalada no dia 8 de janeiro.
Moro faz parte do Bloco Democracia, formado por PSDB, Rede, Podemos, MDB, União e PDT, que terá seis cadeiras na CPMI. Atualmente, o União possui apenas uma vaga no colegiado, que é cotada para o senador Davi Alcolumbre (AP).
Nos bastidores, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça demonstra interesse pela posição, mas a decisão final ainda não foi tomada. De acordo com informações apuradas por Oeste, a oposição procura dois perfis para compor a equipe da CPMI:
Tropa de choque, mais combativo;
Técnico.
A Vanguarda avalia que a experiência do ex-juiz seria de grande valia para o colegiado, sendo, portanto, o perfil mais técnico. Moro compareceu a um almoço com a Vanguarda na terça-feira, dia 25.
A "tropa de choque" escalada pelo bloco é composta pelos senadores Magno Malta (PL-ES) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O bloco terá três cadeiras na comissão, sendo que inicialmente a terceira vaga seria ocupada pelo senador Jorge Seif (PL-SC). No entanto, as negociações estão colocando Seif como suplente e o senador Eduardo Girão (Novo-CE) na terceira posição.
Os nomes oficiais da CPMI só serão confirmados na quinta-feira, dia 27, um dia após a leitura do requerimento.
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