No último dia dois, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma Medida Provisória – com efeitos em 24 de janeiro – extinguindo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e transferindo as atribuições do órgão para os ministérios da Saúde e das Cidades. A decisão não foi bem recebida por alguns líderes políticos do País.
No Piauí, o deputado estadual Henrique Pires (MDB), que já esteve à frente do cargo no Estado, demonstrou o incômodo com a situação. Para ele, acabar com a Funasa é um “contrassenso” com as bandeiras defendidas nos Governo Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT.
“A extinção da Funasa, foi um completo contrassenso com toda a política, com toda história dos governos do Lula e da Dilma. A Funasa cuida dos pequenos municípios, dos mais humildes, dos mais pobres”, disse Henrique Pires ao GP1 nessa sexta-feira (06).
Extinção
A Medida Provisória foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União no primeiro dia útil após a posse de Lula. O texto só terá efeito a partir de 24 de janeiro. A Funasa foi criada em abril de 1991. O órgão era cobiçado por partidos políticos por executar obras de saneamento em pequenos municípios.
A equipe da saúde no governo de transição havia sugerido que as atividades da Funasa fossem divididas entre as pastas da Saúde e das Cidades para evitar duplicidade de ações.
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