Conforme proposta elaborada pela equipe de transição do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o petista deverá adicionar 13 novos ministérios.
Com o aumento, o número de ministérios vai superar o do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que possui 23 ministros em seu time, contando com pastas desmembradas e criação de outras. Tanto no formato de ministérios ou de secretarias especiais, em que o secretário pode ocupar o status de ministro, no governo de Lula a expectativa é a ocupação de 36 cargos ministeriais.
“Eu já tenho 80% do ministério na minha cabeça, mas eu não quero construir um ministério para mim. Eu quero construir um ministério para as forças políticas que me ajudaram a ganhar as eleições”, disse Lula, na última sexta-feira (2), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição.
“Vai ser o mesmo ministério que eu tinha. Nós vamos ter o Ministério da Indústria e Comércio, do Desenvolvimento, o Ministério da Pesca, da Igualdade Racial, da Mulher, dos Direitos Humanos, tudo o que a gente tinha e mais o dos Povos Originários”, prometeu Lula. No entanto, o petista declarou que só vai começar a anunciar os nomes após ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dia 12.
O novo desenho inclui todas as propostas entregues pelos Grupos Técnicos (GTs) do gabinete de transição nos relatórios preliminares, mas a decisão final caberá a Lula. “Essa reestruturação ministerial está em discussão. Semana que vem deve ser apresentado ao presidente Lula todos os ministérios e secretarias”, disse na quinta-feira (1º) o coordenador dos GTs, Aloizio Mercadante.
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