O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que não irá intervir nas eleições para presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O tópico surgiu após Lula se encontrar com os atuais presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).
“Não cabe ao presidente interferir no Senado ou na Câmara. Nós somos Poderes autônomos”, declarou durante uma coletiva de imprensa em Brasília.
Lula buscou durante o evento um acordo com ambos parlamentares para o Orçamento de 2023. O petista deseja angariar apoio dos políticos para realizar as propostas da campanha já no começo de 2023.
Transição de Governos
Mesmo que o valor das propostas do presidente eleito seja considerado pelo Congresso como elevado, é provável que Lula não encontre ntraves por parte de nenhum dos dois.
Para que as propostas de Lula sejam cumpridas de fato, as alianças do governo estão apostando em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição. O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), líder da sigla na Câmara, afirmou que Lula tem preferência pela PEC.
Lira confirmou que a PEC será votada até dia 15 de dezembro de 2022. Antes de ser sancionada, a proposta vai precisar de dois turnos de votação na Câmara e depois outros dois turnos de votação no Senado. O valor da PEC, que pode chegar a R$ 300 bilhões, ainda não foi oficializado.
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