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Política

Magistrada afirma que 'Bolsonaro apoia o crime' e pede votos para Lula

No twitter, a juíza fez campanha para o candidato petista e afirmou que Bolsonaro é criminoso.

Nesta terça-feira (24), a juíza Rosália Guimarães, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), publicou uma sequência de tuítes com conteúdo político. Em uma das postagens, a magistrada pede voto para o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva e ataca o atual presidente Jair Bolsonaro.

A juíza argumentou seu posicionamento político, “se você estava pensando em anular o seu voto no dia 30, pense se é isso mesmo que você deseja que continue acontecendo com o país. Se para você tanto faz, pode anular o seu voto. Se esse quadro te afigura absurdo, vote 13, porque, só assim, poderemos mudar esse cenário”, escreveu.


Em outro post, a magistrada fez um apelo aos seus seguidores: “se você se parecer comigo minimamente comigo, dá um like ou retuíte, assim, saberei que não sou minoria e que o nosso Brasil ainda tem chances de voltar aos rumos democráticos em 2023. Dia 30, vote 13 #EstouComLula", disse Rosália.

Além do pedido de voto para o candidato petista, a magistrada escreveu oito vezes que “Bolsonaro apoia o crime”, tratando da prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, que resistiu a um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Foto: Reprodução/ TwitterJuíza diz que ‘Bolsonaro apoia o crime’ e pede votos para Lula
Juíza diz que ‘Bolsonaro apoia o crime’ e pede votos para Lula
Foto: Reprodução/ Twitter
Juíza diz que ‘Bolsonaro apoia o crime’ e pede votos para Lula
Juíza diz que ‘Bolsonaro apoia o crime’ e pede votos para Lula
Foto: Reprodução/ TwitterJuíza diz que ‘Bolsonaro apoia o crime’ e pede votos para Lula
Juíza diz que ‘Bolsonaro apoia o crime’ e pede votos para Lula

Logo após a repercussão, a própria juíza apagou os tuítes e disse que “a dimensão que atingiram não foi algo ”.

O advogado Paulo Faria entrou com uma reclamação disciplinar contra Rosália, por ela ter supostamente violado a Lei Orgânica da Magistratura. “Um juiz não pode se posicionar politicamente. Pois, além de violar normas da magistratura, põe em xeque a sua independência funcional”, afirmou.

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