O plenário da Câmara dos Deputados vota nesta terça-feira, 10, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso. A proposta de adoção do voto impresso é de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), e institui um mecanismo em todas as urnas eletrônicas que imprime um registro do voto. Para ir ao Senado, o texto precisa de pelo menos 308 votos, em dois turnos, na Câmara.
A iniciativa já foi rejeitada pela comissão especial da Casa que estudou o tema na semana passada, por 23 votos contrários a 11 favoráveis, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), decidiu pautá-la para o plenário mesmo assim.
Apesar de incomum, a ação está prevista no regimento interno, visto que a comissão especial de uma PEC não é terminativa, apenas opinativa.
A ideia avaliada pelo Congresso é fazer com que o Judiciário aumente a porcentagem das urnas que são submetidas ao teste de integridade, que é uma votação paralela à oficial, na qual é demonstrado que o voto digitado é o mesmo que fica registrado no sistema eletrônico.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), pretende modificar o texto para fazer com que apenas uma porcentagem de 2% das urnas seja alterada para poder imprimir o voto.
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