Gil Sobreira
O Ministério Público Eleitoral apresentou alegações finais no processo de prestação de contas do prefeito de Barras Edilson Sérvulo de Sousa (PSD), mais conhecido como “Edilson Capote”. No documento juntado aos autos no dia 29 de janeiro, o promotor eleitoral Silas Sereno Lopes pede a rejeição das contas de campanha referente a 2020, alegando que existe "farto material indicativo, obtido mediante interceptação telefônica e extração de dados de telefones celulares apreendidos, de que os gastos de campanha declarados pelos impugnados excederam, em muito, o valor declarado para Justiça Eleitoral".
Segundo o MPE, seria "pública e notória" a realização de carreatas promovidas mediante amplo e quase irrestrito fornecimento de combustível para simpatizantes dos candidatos. No caso específico dos autos, o MPE diz que "a esposa do impugnado Edilson Sérvulo recebeu cobrança de dívida de combustível feita por preposta do posto no importe de aproximadamente cinquenta mil Reais".
Alega que a prestação de contas de Edilson Capote não conteria informações de despesas de combustível.
O promotor afirma que fatos apontados “desvelam falcatruas operadas pelo impugnado [Edilson Capote] as quais, inarredavelmente, maculam a prestação de contas” e destaca que o mesmo é investigado em inquérito da Policia Federal e alvo de Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME).
Para a defesa não existe prova de qualquer ilícito ou irregularidade nas contas dos candidatos.
A ação está conclusa ao Juízo Eleitoral da 6ª Zona Eleitoral de Barras.
Ver todos os comentários | 0 |