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Dudu diz que CNB não tem votos para eleger Limma como presidente do PT

"Digo isso porque a corrente do Limma tem 29 votos, o do Franzé tem 23 e eu tenho 8 votos”, contabilizou Dudu.

Ao que tudo indica não será por via de consenso a definição do novo presidente do Diretório do PT do Piauí. Além dos deputados Franzé Silva e Francisco Limma, o vereador de Teresina Dudu Borges afirmou que também segue no processo e promete ser o fiel da balança no momento da definição.

Durante entrevista ao GP1, nesta terça-feira (21), Dudu comentou o fato de a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) ter definido o nome de Francisco Limma para ‘brigar’ pela presidência e afirmou que embora a ala seja a maior dentro do PT, não possui votos suficientes para eleger Limma ao cargo em questão.


“CNB era a corrente do Assis e na eleição passada eles deram muitos cargos e isso espalhou os votos. A CNB não tem maioria para ganhar e elegê-lo [Limma]. Digo isso porque a corrente do Limma tem 29 votos, o do Franzé tem 23 e eu tenho 8 votos”, contabilizou ele.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Vereador DuduVereador Dudu

“Portanto, quem eu apoiar estará eleito. Onde eu for o voto será decisivo. Se pensam que vão passar o rodo, estão enganados. Se eu perceber que teve manipulação dos diretorianos, vou recorrer à nacional do PT para realizar eleição direta”, avisou o vereador petista.

Dudu Borges adiantou que pretende dialogar novamente com Franzé Silva e Francisco Limma para tentar chegar a um consenso e explanar suas reivindicações, que serão determinantes para decidir se irá declarar apoio a um dos dois, ou se optará por entrar na ‘briga’ com a dupla.

“Na eleição passada a CNB, que era a corrente de Assis Carvalho, não dialogou com ninguém e fez muitas mudanças. A gente não pode vacilar nisso. Vamos decidir apoiar quem tiver disposto a abrir debates internos, ajudar. Quando Fábio Novo era presidente e eu vice, as regionais recebiam muita ajuda, tinham autonomia para fazer ações. Vamos com quem tiver planejamento, quem estiver aberto as discussões dos municípios, sem tendências, para não usar o partido como aparelho de mandato e de tendência. Nos queremos e vamos solicitar a ampliação de espaços na executiva”, arrematou Dudu.

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