O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) vai começar a produzir um programa semanal de entrevistas no YouTube com autoridades do governo. O primeiro convidado será o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e a atração vai ser transmitida pelas redes sociais. Para batizar o programa, o filho “zero três” do presidente Jair Bolsonaro disse que pensou em “Direto da Fonte”.
Ao ser informado de que se trata do nome da coluna da jornalista Sonia Racy, do Estado, Eduardo riu. “Ah, vou falar que o Estadão me plagiou”, disse ele, brincando. Eduardo afirmou que quer aproveitar sua rede social com muitos seguidores, e “formada por pessoas que se interessam por política”, para divulgar informações sobre o governo.
Questionado sobre quem bancaria a iniciativa, ele respondeu que não haveria dinheiro público envolvido. “Eu vou (bancar). Um celular na mão e uma agenda com o ministro. Não tem nada de Secom”, afirmou, em referência à Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Sem o comando da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo disse que quer ter tempo para “retomar pautas mais domésticas do que internacionais". Afirmou, ainda, que já esperava a decisão da Executiva Nacional do PSL de pedir novamente a suspensão de suas atividades partidárias e de outros 16 deputados alinhados a Bolsonaro. O presidente foi eleito pelo PSL, mas rompeu com o partido e hoje tenta construir a Aliança pelo Brasil.
O grupo do deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, tenta recuperar a liderança do partido, hoje com Eduardo. "Eu considero natural o novo pedido de suspensão. Eles vão tentar todos os subterfúgios judiciais para tentar me tirar a liderança. Só não sei no que eu estou prejudicando eles, mas tudo bem, né? O partido rachou”, disse.
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