Contrariando o que pregou durante a campanha eleitoral, sobre o combate à corrupção, o presidente Jair Bolsonaro indicou como líder do governo no Senado Federal, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que foi investigado no Supremo Tribunal Federal por ter, supostamente, recebido propina da Odebrecht e da OAS quando ocupou o cargo de Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, entre 2007 e 2010.
- Foto: Agência SenadoFernando Bezerra Coelho
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), enquanto era secretário de Estado em Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho recebeu propina de R$ 2 milhões durante o processo licitatório da construção do Cais V e do píer petroleiro do Porto de Suape, no Pernambuco. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), 60% do valor teria sido pago pela Odebrecht e os outros 40% pela OAS. O dinheiro teria sido transferidas à conta de instituição bancária estrangeira, supostamente chinesa, utilizando-se, para tanto, do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht S/A, bem como do estabelecimento Mônaco Câmbio e Turismo, localizado em Recife/PE.
- Foto: DivulgaçãoIndicação de Fernando Bezerra
O ministro Edson Fachin, em decisão de 06 de agosto de 2018, determinou a remessa do inquérito para a 4ª Vara Criminal da Seção Judiciária do Estado de Pernambuco, recomendando “celeridade” no prosseguimento das investigações.
Fernando Bezerra Coelho foi ministro da Integração Nacional no Governo de Dilma Rousseff (PT) , de 01 de janeiro de 2011 a 01 de outubro de 2013.
Veja a decisão do ministro Edson Fachin
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