O governador Wellington Dias (PT-PI) afirmou, na manhã desta sexta-feira (03), que a Procuradoria-Geral do Estado está colaborando com as investigações da Operação Topique, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de ontem. O chefe do Executivo Estadual reiterou que o foco da ação policial foram as empresas e não os gestores municipais e o Governo do Estado do Piauí.
“Olha, é uma operação, como foi dita pela própria Polícia Federal, que tem como foco as empresas. [...] Ora, todas as locadoras, na minha opinião, como áreas de serviços, elas investem comprando um veículo ou credenciando, alugando veículos. Isso acontece em todas as locadoras do Brasil e do Mundo. Você tem situações, na área da economia, que são estabelecidas em leis”, destacou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias, governador do Piauí
O gestor disse que recebeu uma informação de que, possivelmente, possa haver um bloqueio na rede de transporte escolar e que isso pode influenciar diretamente na volta às aulas do período letivo 2018. “Qual o problema que teremos que ter que enfrentar agora? Veja, quando a gente celebra o contrato, o importante para o Estado é o cumprimento do contrato, no sentido de transportar os alunos. E é isso que está me preocupando agora. Chegou a informação de que haveria uma decisão para, de um lado, bloquear, ou seja, não poder utilizar uma rede de transportes que tem no Estado. Bom, as aulas retornaram agora e o Estado precisa garantir as condições das aulas. A nossa procuradoria com a controladoria, estão junto a Polícia Federal, uma instituição que temos todo o respeito, junto ao Ministério Público, para garantir o principal: as aulas”, continuou.
- Foto: Lucas Dias/GP1A operação Topique foi deflagrada pela Polícia Federal no Piauí e no Maranhão
O governador afirmou também que não irá fazer ‘pré-julgamentos’ em relação aos envolvidos, pois, certamente, eles irão apresentar suas justificativas em relação ao caso. “Então o que precisa examinar, e nós estamos colocando toda a documentação, tudo que foi necessário, a própria PF disse que teve acesso em todas as áreas. Nós trabalhamos na legalidade, queremos cumprir na legalidade e acho que é não condenar ninguém. São pessoas que, certamente, vão apresentar suas justificativas, poderão comprovar sua inocência e assim que eu quero trabalhar: colaborando na parte do Estado para que aja investigação, mas também sem fazer qualquer pré-julgamento”, concluiu.
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