O governador Wellington Dias falou, nesta sexta-feira (14), sobre como vai ser a relação com o futuro presidente, Jair Bolsonaro (PSL), já que o PT fará parte da oposição. Ele comparou à uma orquestra e disse que não vai ser “fácil de afinação”.
“Nós vamos ter uma orquestra que não é fácil de afinação, porque enquanto partido há uma missão do PT com outros partidos de tratar de uma estratégia política que tem por objeto atuar como partidos de oposição, do outro lado há uma missão para quem está no parlamento, seja na Câmara ou no Senado e ainda para quem está no executivo, prefeito, governador”, declarou.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wellington
Para o governador, o problema vai ser alinhar os projetos do Estado com os do Governo Federal: “Nós vamos ter que seguir com nosso projeto em meio a outro projeto, lá atrás quando trabalhamos o projeto de educação, nós tínhamos a segurança que era semelhante ao projeto nacional tanto encabeçado pelo presidente Lula quanto com a presidente Dilma, ia ter expansão de mais educação técnica, sabíamos que era prioridade a expansão de educação superior, a redução do analfabetismo”, explicou.
Ele citou ainda o teto de gastos aprovado há dois anos como exemplo de medida que está causando prejuízos: “A medida, por exemplo, do teto de gatos quem está mais sofrendo com isso é o lado social, porque a demanda não para de crescer, você não pode baixar um decreto proibindo as pessoas de adoecer, no campo, as pessoas que vivem na agricultura familiar, vão continuar precisando de apoio para assistência técnica, agora, nós estamos numa situação em que alunos da área do campo, da agricultura familiar, que estão fazendo curso de qualificação tiveram as bolsas de pagamento cortadas, são momentos desafiadores”, afirmou.
Wellington garantiu ainda que vai buscar a integração: “Há uma federação, enquanto Estado do Piauí nós vamos trabalhar integrado com o Governo Federal, nós vamos buscar naquilo que tem de prioridades no Governo Federal, como também apresentar projetos. E, do outro lado contribuir para que sejamos também ouvidos, nós somos parte da federação brasileira, não o Piauí isoladamente, mas junto com outros estados de todas regiões, com o setor público, setor privado vamos buscar influenciar junto ao governo, pensando todos no Brasil”, finalizou.
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