Os membros da base aliada de Michel Temer (PMDB) devem fazer várias exigências quando a segunda denúncia contra o presidente for encaminhada para a Câmara dos Deputados, informou o site O Globo.
O Palácio do Planalto já estaria preparado para as exigências por mais cargos e novas liberações de emendas parlamentares. A base aliada deve apresentar uma “lista de insatisfações” e mesmo com a grande possibilidade dessa denúncia ser novamente rejeitada pelos parlamentares, eles não deixariam de fazer exigências.
- Foto: Walterson Rosa/Framephoto/Estadão ConteúdoMichel Temer
Uma preocupação do Palácio de Planalto seria relacionada a liberação das emendas, já que o governo federal já gastou 70% do que estava previsto no Orçamento da União deste ano. Como muitos membros da base não gostam do ministro Antonio Imbassahy, será o próprio Michel Temer que terá que ser o articulador, realizando almoços, cafés e jantares com os aliados.
Quando a primeira denúncia contra Temer foi apresentada na Câmara, o governo federal liberou diversas emendas, entre junho e julho para os deputados. Somente em junho foram R$ 1,5 bilhão e cerca de R$ 2 bilhões em julho. Já em agosto, depois que a denúncia foi rejeitada, foram liberados para deputados e senadores, R$ 138,6 milhões. No ano, o governo já gastou quase R$ 4,3 bilhões em emendas.
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