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Assis afirma que falta apenas o "enterro" do Governo Temer

Assis Carvalho afirmou que esse é o momento para o povo pressionar os deputados. “O povo tem que pressionar os parlamentares para não permitir que eles mantenham esse cidadão", afirmou.

Em entrevista ao GP1, o deputado federal Assis Carvalho (PT) afirmou que a população precisa pressionar os parlamentares para que aprovem autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) investigue a denúncia apresentada pelo procurador-geral da república Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva. Assis acredita que o governo do presidente “já morreu” e que agora só falta o “enterro”.

O deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB), apresentou nesta segunda-feira (10) um relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde defendeu a investigação contra Temer. O relatório irá para votação no plenário, pois são os deputados que decidem se irão autorizar que o Supremo julgue a denúncia. Para isso é necessário que 342 dos 513 deputados votem a favor da autorização.


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Assis CarvalhoAssis Carvalho

Assis Carvalho afirmou que esse é o momento para o povo pressionar os deputados. “O povo tem que pressionar os parlamentares para não permitir que eles mantenham esse cidadão que tem feito tanto mal ao país, roubando sobretudo direitos dos trabalhadores, roubando a previdência para beneficiar os banqueiros e se isso fosse pouco, com a materialidade de crime, com mala de dinheiro. É um escândalo, uma vergonha para o Brasil continuar com um cidadão como o Temer, à frente de uma nação bonita como a do Brasil, onde ele tem trazido só desgosto e raiva”, afirmou.

Sobre a declaração do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), de que o governo do presidente Michel Temer acabou, o deputado Assis afirmou está faltando apenas o “enterro” e defendeu a realização de novas eleições.

“O Temer morreu. O que estamos discutindo agora é o preço do enterro. Quanto mais rápido enterrar, fica mais barato para a nação, quanto mais demorar fica mais caro, pois é um dia a menos sem investimentos, sem educação, sem saúde. Ele não existe mais, não tem comando de nada. Ali o que tem no gabinete dele é um conselho de pessoas desonestas. Ninguém leva ele a sério. A palavra dele e nada é a mesma coisa, pra nós é um governo que está praticamente liquidado, temos que dar o seu afastamento para que o Brasil posa sem sombra de dúvida ter um novo direcionamento”, disse o parlamentar.

Caso Temer sofra um impeachment, fica o Congresso responsável por escolher o novo presidente através de eleições indiretas, que é outro ponto criticado pelo parlamentar. “Eu defendo diretas já, eu acho que se não tiver um pacto com as urnas, não vai ser uma pessoa comprometida com o povo brasileiro”, finalizou.

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