Bárbara Rodrigues
Senadores aliados ao presidente interino Michel Temer (PMDB) se reuniram neste domingo (28) para definir uma estratégia durante a participação de Dilma Rousseff (PT) nesta segunda-feira (29) no Senado Federal durante julgamento do impeachment.
A sessão será comandada pelo ministro Ricardo Lewandowki e a presidente afastada terá o direito há 30 minutos para poder fazer seu pronunciamento. Depois ela receberá perguntas dos senadores, onde poderá ou não responder. Regina Sousa é a única piauiense inscrita para fazer questionamentos à Dilma.
- Foto: Getty Images
Presidente Dilma e Michel Temer
A reunião durou uma hora e meia e os políticos afirmaram que a decisão do grupo governista é se concentrar em perguntas técnicas. Aécio Neves (PSDB) foi um dos senadores que participou da reunião e afirmou que existe um posicionamento para que todas as perguntas sejam respeitosas, mas que isso também irá depender de como Dilma irá se posicionar, onde não serão aceitas provocações.
“O interesse em radicalizar e polemizar é da própria presidente da República. Obviamente, se ela, na nossa avaliação, errar no tom, as nossas respostas serão no mesmo tom. Estamos preparados para fazer os questionamentos com o absoluto respeito à presidente afastada”, afirmou.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão
Aécio diz que senadores não farão perguntas à testemunhas
Segundo o G1, José Agripino, presidente nacional do DEM, também reafirmou o posicionamento do grupo. “Não aceitaremos a beligerância. As nossas perguntas serão de ordem técnica e jurídica. Esperamos que a sessão seja pacífica, mas não deixaremos de invocar o presidente Lewandowksi caso isso não aconteça”, disse Agripino.
Entre os presentes à reunião estavam Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP),Cássio Cunha Lima (PB),Ronaldo Caiado (DEM-GO), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Ana Amélia (PP-RS), Dalirio Beber (PSDB-SC), Paulo Bauer (PSDB-SC), José Anibal (PSDB-SP), Lasier Martins (PDT-RS), Waldemir Moka (PMDB-MS) e José Medeiros (PSD-MT).
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