Nayrana Meireles
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski enviou um ofício nesta quinta-feira (08), ao juiz federal Sérgio Moro pedindo esclarecimentos sobre a decisão de te Moro ter autorizado a retirada do sigilo das conversas gravadas do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O juiz federal que conduz a Lava Jato em primeira instância tem o prazo de 48 horas para se manifestar. A ação deriva de uma reclamação protocolada pela defesa de Lula na última terça-feira (5), que contesta o uso dos grampos.
Os advogados de Lula alegam que houve usurpação de competência por parte de Moro. "Mostra-se de rigor a concessão da medida liminar para que este Supremo Tribunal Federal avoque, novamente, todos os procedimentos conexos ao pedido de quebra de sigilo (...) suspendendo-se, por consequência, o curso de tais procedimentos relacionados, bem como de quaisquer outros munidos com o conteúdo das interceptações em tela", disseram.
De acordo com a Veja, o Supremo informou que o pedido de informações é uma prática comum em processos do gênero e é uma forma de conceder direito ao contraditório.
Imagem: Carlos Humberto/SCO/STF
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo LewandowskiO juiz federal que conduz a Lava Jato em primeira instância tem o prazo de 48 horas para se manifestar. A ação deriva de uma reclamação protocolada pela defesa de Lula na última terça-feira (5), que contesta o uso dos grampos.
Os advogados de Lula alegam que houve usurpação de competência por parte de Moro. "Mostra-se de rigor a concessão da medida liminar para que este Supremo Tribunal Federal avoque, novamente, todos os procedimentos conexos ao pedido de quebra de sigilo (...) suspendendo-se, por consequência, o curso de tais procedimentos relacionados, bem como de quaisquer outros munidos com o conteúdo das interceptações em tela", disseram.
De acordo com a Veja, o Supremo informou que o pedido de informações é uma prática comum em processos do gênero e é uma forma de conceder direito ao contraditório.
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