O engenheiro Zwi Skornicki , representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, disse em acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato que o então tesoureiro do PT, João Vaccati Neto, pediu US$ 4,5 milhões para ajudar no financiamento da campanha de reeleição da presidente afastada Dilma Rousseff.
O pagamento teria sido feito para a reeleição de Dilma em 2014 e depositado diretamente em uma conta do marqueteiro João Santana na Suíça de forma ilegal, não declarado à Justiça Eleitoral brasileira.
De acordo com O Globo, a colaboração de Zwi foi assinada com o Ministério Público Federal (MPF), em acordo de delação premiada, mas ainda depende de homologação do juiz Sério Moro.
Os pagamentos, segundo Zwi, teriam sido realizados nos meses próximos às eleições de 2014, entre setembro de 2014, o que já fazia os investigadores desconfiar da relação que essa doação pode ter com a campanha eleitoral.
Zwi Skornicki se encontra na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba desde fevereiro, acusado de intermediar propinas do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
Defesa
O advogado da chapa de Dilma, negou que tenha havido caixa 2 na campanha e disse que houve um “vazamento seletivo de informações de acordo de colaboração que ainda não é oficial”. Além disso, ele afirmou que as despesas da campanha foram “regulamente contabilizadas e aprovadas pelo TSE”.
A presidente afastada Dilma Rousseff, disse em nota que apenas o tesoureiro Edinho Silva tratava de arrecadação para a campanha de 2014 e que essas “são mentirosas e levianas acusações” a seu respeito.
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