O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandoswki, negou nesta terça-feira (08) pedido de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff para incluir no processo de impeachment gravações de conversas entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e os políticos da cúpula do PMDB, que são acusados de tentar interferir na Operação Lava Jato e influenciar no impeachment da presidente.
O pedido foi feito na última sexta-feira (08) pelo advogado de Dilma e ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, defendendo que a inclusão das conversas provaria que o impeachment foi aberto com o objetivo de desvio de poder.
Alguns integrantes da cúpula do PMDB foram gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator da Operação Lava Jato. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), por exemplo, afirmou que os políticos deveriam fazer um “pacto” para “estancar a sangria” que a operação estava causando. Já o ex-presidente da república José Sarney (PMDB-AP), disse que havia uma “ditatura da Justiça” no país.
De acordo com o Estadão, Lewandowski argumentou ao rejeitar o pedido da defesa de Dilma que o caso ainda está sob segredo de Justiça, em razão de uma delação premiada e que o objetivo do sigilo é resguardar as investigações e preservar quem está colaborando com ela.
Imagem: Reprodução/JBPresidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandoswki
O pedido foi feito na última sexta-feira (08) pelo advogado de Dilma e ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, defendendo que a inclusão das conversas provaria que o impeachment foi aberto com o objetivo de desvio de poder.
Alguns integrantes da cúpula do PMDB foram gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator da Operação Lava Jato. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), por exemplo, afirmou que os políticos deveriam fazer um “pacto” para “estancar a sangria” que a operação estava causando. Já o ex-presidente da república José Sarney (PMDB-AP), disse que havia uma “ditatura da Justiça” no país.
De acordo com o Estadão, Lewandowski argumentou ao rejeitar o pedido da defesa de Dilma que o caso ainda está sob segredo de Justiça, em razão de uma delação premiada e que o objetivo do sigilo é resguardar as investigações e preservar quem está colaborando com ela.
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