Nayrana Meireles
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, autorizou a quebra dos dados bancários e fiscais do atual ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB). Ele é investigado por supostos desvios de verbas federais em obras municipais e ainda possui pelo menos mais seis inquéritos abertos no STF.
O pedido da quebra do sigilo foi feito pelo procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, ainda em abril deste ano e compreende o período entre 1º de março de 1998 e 31 de dezembro de 2012. “O afastamento da garantia mostra-se imprescindível à elucidação dos fatos, consideradas as nuances do esquema delituoso”, diz o pedido de Janot.
Segundo o inquérito, Jucá teria disponibilizado emendas parlamentares para destinar recursos federais para o município de Cantá, na Roraima. Em troca, ele teria recebido parte das verbas por meio de “licitações superfaturadas organizadas pelo prefeito do município, Paulo de Souza Peixoto”.
O ministro possui ainda seis inquéritos abertos no STF. De acordo com o Estadão, Jucá é investigado em dois procedimentos na Lava Jato, por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Além disso, também é acusado de envolvimento no esquema de compra de medidas provisórias para favorecer a indústria automotiva.
Imagem: Reprodução/ Veja
Ministro do Planejamento, Romero Jucá
Ministro do Planejamento, Romero JucáO pedido da quebra do sigilo foi feito pelo procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, ainda em abril deste ano e compreende o período entre 1º de março de 1998 e 31 de dezembro de 2012. “O afastamento da garantia mostra-se imprescindível à elucidação dos fatos, consideradas as nuances do esquema delituoso”, diz o pedido de Janot.
Segundo o inquérito, Jucá teria disponibilizado emendas parlamentares para destinar recursos federais para o município de Cantá, na Roraima. Em troca, ele teria recebido parte das verbas por meio de “licitações superfaturadas organizadas pelo prefeito do município, Paulo de Souza Peixoto”.
O ministro possui ainda seis inquéritos abertos no STF. De acordo com o Estadão, Jucá é investigado em dois procedimentos na Lava Jato, por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Além disso, também é acusado de envolvimento no esquema de compra de medidas provisórias para favorecer a indústria automotiva.
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