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Fábio Abreu vai investigar truculência de policiais em protesto

“A participação de não sindicalistas ou de policiais civis ou militares fardados e armados nós vamos acionar a corregedoria, mas a princípio é um movimento de sindicalista”, disse.

O secretário de Segurança do Estado, Fábio Abreu, comentou, durante entrevista ao GP1 no início da tarde desta quarta-feira (21), as acusações dos deputados Robert Rios (PDT) e João Mádison (PMDB) acerca de truculência na ação de policiais que faziam a guarda da Assembleia Legislativa durante as manifestações que ocorreram nesta manhã. Os deputados também acusaram alguns policiais de participarem do manifesto, dando apoio e incitando a violência entre os protestantes.

Fábio Abreu afirmou que a Corregedoria vai investigar a denúncia de participação de policiais fardados na manifestação. “A participação de não sindicalistas ou de policiais civis ou militares fardados e armados nós vamos acionar a corregedoria, mas a princípio é um movimento de sindicalista”, observou.


  • Foto: Lucas Dias/ GP1Fábio AbreuFábio Abreu

O secretário disse que os protestos partiram de sindicalistas e que a Secretaria de Segurança Pública e o Comando Geral da Polícia Militar não têm competência sobre os órgãos manifestantes. “O problema lá [na Alepi] é de sindicalista. Sindicalista não tem hierarquia com o secretário de segurança e nem com o comandante geral [Carlos Augusto]. O Problema lá que está acontecendo é com sindicalista, não tem nada a ver com secretário. Eu não tenho controle ou qualquer hierarquia sobre a Andreia [Magalhães] do Sindicato dos Delegados e nenhum controle sobre Constantino [Junior] e sobre associações”, ressaltou.

O secretário observou que a manifestação é um direito constitucional da população e que apenas cabe à Segurança impedir e punir possíveis excessos. “Eu como secretário, ou o comandante como Comandante, não temos nenhum gerência sobre essas pessoas. Eu não posso proibir um sindicato de entrar na assembleia, eu não posso proibir um sindicato de se manifestar onde eles quiseram, é totalmente fora do contexto de secretaria. É do nosso contexto a apuração das consequências que tiverem, da baderna, do que quebraram, ai sim, fazer apuração”, disse.

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