Com a redução do tempo das campanhas eleitorais de 90 para 45 dias, determinada pelo parlamento brasileiro, os candidatos tiveram menos tempo para expor seus planos de governo e os eleitores menos tempo em avaliar essas propostas.
Segundo a reforma eleitoral, sancionada em setembro do ano passado, o tempo de campanha foi reduzido pela metade sob alegação de redução de gastos, porém, para o procurador Regional Eleitoral do Piauí, Israel Gonçalves Santos Silva, "essa redução de campanha eleitoral não foi boa nem para o eleitor, nem para o candidato".
- Foto: Lucas Dias/GP1Israel Gonçalves,Procurador Regional Eleitoral
“O barateamento de campanhas é bastante relevante para compensar gastos públicos, no entanto, não dá tempo para que os candidatos apresentem direito suas propostas e mostrem a viabilização dessas propostas ao eleitor, que ao mesmo tempo, é bombardeado de propostas por todo o lado”, afirmou Israel Gonçalves.
Nestas eleições municipais, o procurador ressaltou que houve uma explosão de ocorrências de corrupção eleitoral, em relação ao chamado Caixa 2. “Até o momento, foram cerca de 2.500 suspeitas de irregularidades, umas por doações, outras por prestação de contas”, ressaltou. Ele declarou ainda que tudo será investigado após as eleições, que acontece amanhã (02), em todo o país.
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