O colunista Gerson Camarotti, do G1, fez hoje (27) em sua coluna uma análise da votação da reforma política na Câmara dos Deputados. Segundo o colunista o “distritão”, defendido pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB), não foi aprovado por ele ter “tratorado” publicamente o relator Marcelo Castro (PMDB) e não ter pedido desculpas.
Confira a nota na integra:
Crônica de uma derrota anunciada
Na noite anterior à votação da reforma política, o vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo, foi alertado por alguns deputados mais próximos de que seria derrotado na análise do "distritão".
Os aliados avisaram a ele que havia um clima de animosidade na Câmara dos Deputados contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), principalmente depois que ele tratorou a comissão especial que analisava a reforma política, impedindo o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) de apresentar seu relatório.
Um deputado peemdebista chegou a dizer a Temer que Cunha havia acumulado nos últimos meses muitos desafetos e que a Casa estava só esperando um momento para impôr uma derrota ao presidente da Câmara.
Deputados mais experientes chegaram a aconselhar que Cunha pedisse desculpas publicamente a Marcelo Castro - o presidente da Casa limitou-se a publicar mensagem no Twitter, o que não reverteu o clima no plenário.
"Temer poderia ter evitado a derrota do distritão no plenário, mas não conseguiu agir para deter Cunha", observou ao Blog um interlocutor do vice-presidente.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Imagem: Ailton de Freitas / Agência O GloboEduardo Cunha
Confira a nota na integra:
Crônica de uma derrota anunciada
Na noite anterior à votação da reforma política, o vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo, foi alertado por alguns deputados mais próximos de que seria derrotado na análise do "distritão".
Os aliados avisaram a ele que havia um clima de animosidade na Câmara dos Deputados contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), principalmente depois que ele tratorou a comissão especial que analisava a reforma política, impedindo o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) de apresentar seu relatório.
Um deputado peemdebista chegou a dizer a Temer que Cunha havia acumulado nos últimos meses muitos desafetos e que a Casa estava só esperando um momento para impôr uma derrota ao presidente da Câmara.
Imagem: Luiz Macedo / Agência CâmaraMarcelo Castro
Deputados mais experientes chegaram a aconselhar que Cunha pedisse desculpas publicamente a Marcelo Castro - o presidente da Casa limitou-se a publicar mensagem no Twitter, o que não reverteu o clima no plenário.
"Temer poderia ter evitado a derrota do distritão no plenário, mas não conseguiu agir para deter Cunha", observou ao Blog um interlocutor do vice-presidente.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |