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Política

Gilberto Paixão afirma que fim de financiamento privado em campanhas vai reduzir a corrupção

"É um investimento que o empresário faz, com fim de retorno. Termina transformando em corrupção", declarou o vereador em entrevista ao GP1.

A reforma política tem sido um dos assuntos mais comentados atualmente. Alguns pontos dessa reforma podem ser decididos até setembro deste ano para entrar em vigor nas eleições de 2016.

Segundo o vereador Gilberto Paixão (PT), todos os pontos dessa reforma precisam ser amplamente discutidos, principalmente com a população brasileira, por isso o Partido dos Trabalhadores (PT) tem defendido a realização de plebiscito.
Imagem: Lucas Dias/GP1Vereador Gilberto Paixão(Imagem:Lucas Dias/GP1)Vereador Gilberto Paixão
“Muita gente no Congresso não sabe o que está acontecendo, então quando a gente abre um debate com a sociedade, a opinião é válida. O plebiscito é muito importante. É uma vontade nossa do Partido dos Trabalhadores, da presidente Dilma e de muitos segmentos sociais, mas infelizmente os parlamentares não querem fazer esse debate, pois não querem fazer a reforma política”, disse o vereador.

Um dos temas discutidos na reforma política é o fim do financiamento privado de campanha. O vereador disse que com o fim desse tipo de financiamento, haverá menos corrupção.

“A gente acha que tirando o setor privado do financiamento de campanha, naturalmente haverá uma redução na corrupção, porque na verdade o empresário não dá dinheiro para ninguém. Ele está ali fazendo um investimento para quem ele apoiou. É um investimento que o empresário faz, com fim de retorno. Termina transformando em corrupção", afirmou Gilberto Paixão em entrevista ao GP1.
Imagem: Lucas Dias/GP1Gilberto Paixão(Imagem:Lucas Dias/GP1)Gilberto Paixão
O vereador ainda destacou alguns dos pontos em que diz ser contra ou favor na reforma política. “Eu sou a favor da unificação das eleições, do mandato único de cinco anos, do fim do financiamento privado, mas sou a favor do financiamento público, e sou contra o voto distrital. Outra questão de partidos pequenos serem criados para fazerem coligações pontuais com a finalidade de estar no governo. Teria que não limitar, mas ter mais rigidez na questão de uma composição. A questão da fidelidade partidária, que fosse cumprida a risca. Se você é eleito em um partido, não pode, migrar por interesse pessoal. O povo o elegeu por conta de um projeto, por conta de um programa de governo”, revelou o vereador.

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