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Política

Instituto Lula é alvo de investigações da Receita Federal

A receita quer saber detalhes das doações das empresas que são investigadas na Lava Jato.

A Receita Federal abriu uma investigação para apurar a movimentação financeira do Instituto Lula, que foi fundado pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula de Silva. A ação se concentra na relação da instituição com empresas que fizeram doações a entidade. Principalmente a empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, como Odebrecht e Camargo Correa.

Imagem: DivulgaçãoA receita quer saber detalhes das doações das empresas que são investigadas na Lava Jato. (Imagem:Divulgação)A receita quer saber detalhes das doações das empresas que são investigadas na Lava Jato.

Segundo a Veja, a ação quer saber a origem do dinheiro recebido, como foi gasto e se essas doações foram declaradas tanto pela empresa quanto pelo o próprio instituto. A receita começou a investigar a partir de dados da inteligência da Receita pela Delegacia Especial de Maiores Contribuintes do Rio de Janeiro, sendo que a entidade se localiza em São Paulo.

Investigações

Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula já esteve na Superintendência da Receita Federal em São Paulo para prestar esclarecimentos e se inteirar do processo ao menos em duas oportunidades. A entidade foi intimada a apresentar documentos fiscais e informações contábeis.

Outro Lado

Perguntado como estava às investigações, Okamotto disse que a ação não tem nenhuma relação com a Operação Lava Jato, declarando que é apenas uma fiscalização normal da Receita. Okamotto se queixou de o procedimento ter vindo à tona.

Lula e José Sócrates

Investigações feitas pelas autoridades de Portugal mostraram que o ex-primeiro-ministro Português, José Sócrates, usou sua influência junto ao ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva para beneficiar uma empresa em negócios com o Ministério da Saúde brasileiro. Sócrates foi preso em 2014 por corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a Folha de São Paulo, as investigações, feitas pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), apontam que o ex-primeiro-ministro tentou praticar tráfico de influência internacional.

Quando foi preso pela operação Marquês, Sócrates atuava como consultor para a América Latinha da Octapharma, empresa de origem Suíça responsável por produzir hemoderivados. Considerada uma das maiores do mundo.

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