O ex-senador e deputado federal piauiense, Héraclito Fortes (PSB), é um dos nomes cotados para assumir a presidência da Câmara caso Eduardo Cunha (PMDB) seja afastado. Nas próximas semanas, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar começam a traçar o futuro do deputado peemedebista acusado de quebra de decoro parlamentar por ter supostamente mentido ao declarar à CPI da Petrobras que não tem contas fora do país.
Além de Heráclito, os deputados Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) também aparecem entre os favoritos.
Em entrevista ao jornalista Felipe Frazão, da Veja Online, Heráclito falou sobre a possibilidade de suceder Cunha e o impeachment da presidente Dilma.
Heráclito disse ainda que precisa entender porque ele aparece como um dos possíveis nomes para suceder Eduardo, já que ele não foi consultado. "Eu preciso entender primeiro porque colocaram meu nome. Tenho que ser consultado, não existe candidatura individual. Eu por exemplo jamais seria candidato contra o Jarbas [Vasconcellos]. Ele é meu amigo de uma vida inteira e amizade vale mais do que qualquer outra coisa. Ele também é falado. Eu sento quase todo dia ao lado dele, e ele nunca me falou que é candidato".
Questionado se achava que Cunha deveria se afastar da presidência, Fortes disse que é um decisão individual e que Eduardo tem um estilo brigão.
Sobre o impeachment de Dilma, Heráclito declarou que há base jurídica, mas que esse é um processo político. "No governo FHC, o PT propôs o impeachment umas três vezes, mas não tinha base. O simples fato de o [Aloizio] Mercadante ter saído da Casa Civil foi um alívio. O governo começou a conversar. Político gosta de conversa e não tinha diálogo com o Palácio do Planalto. Agora passou a ter", afirmou.
Além de Heráclito, os deputados Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) também aparecem entre os favoritos.
Em entrevista ao jornalista Felipe Frazão, da Veja Online, Heráclito falou sobre a possibilidade de suceder Cunha e o impeachment da presidente Dilma.
Imagem: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados/VEJAHeráclito Fortes
"Esse é um processo que demora no mínimo oito meses. Alguém brincou com isso, eu não. Acho que lançamento de candidatura agora é superprecipitado. Claro que fico feliz de ter sido lembrado por alguém, porque estou voltando e ainda não tenho nem um ano de volta na Casa. São as amizades, o comportamento, minha postura. Mas não sei como foi. Da minha parte não tem nada. Você viu que quando saiu a notícia de que o [Leonardo] Picciani seria candidato, ele [Cunha] disse: "Só se for em 2017", disse Heráclito sobre assumir a presidência.Heráclito disse ainda que precisa entender porque ele aparece como um dos possíveis nomes para suceder Eduardo, já que ele não foi consultado. "Eu preciso entender primeiro porque colocaram meu nome. Tenho que ser consultado, não existe candidatura individual. Eu por exemplo jamais seria candidato contra o Jarbas [Vasconcellos]. Ele é meu amigo de uma vida inteira e amizade vale mais do que qualquer outra coisa. Ele também é falado. Eu sento quase todo dia ao lado dele, e ele nunca me falou que é candidato".
Questionado se achava que Cunha deveria se afastar da presidência, Fortes disse que é um decisão individual e que Eduardo tem um estilo brigão.
Imagem: DivulgaçãoEduardo Cunha
"Os dois estão num pau de sebo, tanto ele [Cunha] como ela [presidente Dilma]. Agora, são velocidades diferentes. Porque a pressão da rua não vem pela saída dele, vem pela saída dela. Isso é produto do desastre econômico do governo, da descrença que o governo impõe à sociedade, do estelionato eleitoral cometido. E o mais grave é que quando o dinheiro do brasileiro acaba antes do dia 30, aí ele se incomoda. Essa juventude nossa não sabe o que é inflação, mas de repente ela pode voltar", disparou Heráclito ao ser perguntado se Eduardo Cunha poderia conduzir e sustentar moralmente a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma.Sobre o impeachment de Dilma, Heráclito declarou que há base jurídica, mas que esse é um processo político. "No governo FHC, o PT propôs o impeachment umas três vezes, mas não tinha base. O simples fato de o [Aloizio] Mercadante ter saído da Casa Civil foi um alívio. O governo começou a conversar. Político gosta de conversa e não tinha diálogo com o Palácio do Planalto. Agora passou a ter", afirmou.
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