A empresa Matera Engenharia possuía contrato de R$ 3,6 milhões para realizar serviços de manutenção na Ponte Juscelino Kubitschek, que ligava Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA), e que desabou no último domingo (22), deixando até o momento nove mortos e oito desaparecidos.
A Matera Engenharia já havia sofrido sanções por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) devido a contratos irregulares. A empresa era responsável por serviços como limpeza, substituição de juntas de dilatação, injeção de fissuras em estruturas de concreto com adesivo estrutural, entre outros, no âmbito do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte).
Além disso, a empresa está proibida de firmar novos contratos com a União até janeiro de 2025, conforme o artigo 7º da Lei do Pregão, que impede a contratação de entidades que não cumprem suas obrigações. A penalidade foi imposta em razão de um contrato de R$ 4,4 milhões, assinado em 2021, para a manutenção da BR-226, a rodovia federal onde ocorreu o desabamento da ponte.
Embora tenha sofrido sanções, a empresa recebeu repasses para a manutenção da ponte tanto durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) quanto sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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