O Município de Cocal está enfrentando um verdadeiro caos administrativo no apagar das luzes da administração do prefeito Dr. Douglas Lima, devido à interrupção do fornecimento de energia elétrica na sede da prefeitura, Mercado Público e mais oito centros de abastecimento d'água. Esta interrupção foi realizada pela Equatorial Piauí em razão de débitos acumulados.
A administração municipal não regularizou os débitos herdados da gestão anterior, deixando de cumprir os acordos de parcelamento firmados com a concessionária de energia, mesmo tendo sido contemplada com polpudas verbas no mês de dezembro que atingiram o valor de mais de R$ 7 milhões. Esta falta de compromisso do gestor com os seus munícipes agrava ainda mais a situação.
A interrupção do fornecimento de energia elétrica tem causado um verdadeiro caos administrativo e social, impactando diretamente a população que depende dos serviços municipais. A sede da Prefeitura concentra setores essenciais para a comunidade, como o gerenciamento de dados do Programa Bolsa Família, o setor de tributos, a emissão de certidões e o processamento de documentos administrativos. Além disso, o prédio da prefeitura abriga o setor financeiro responsável pelo pagamento dos servidores e fornecedores. A falta de energia inviabiliza o acesso a sistemas de gestão e bancos de dados, comprometendo a execução de pagamentos e a continuidade dos serviços públicos essenciais.
Particularmente crítico é o impacto nos centros de abastecimento d'água, cuja operação é vital para as comunidades locais. O fornecimento de água é um serviço essencial que garante a saúde e o bem-estar da população, sendo indispensável para o consumo doméstico, higiene pessoal e saneamento básico. A interrupção coloca em risco a qualidade de vida das famílias, especialmente as mais vulneráveis, que dependem diretamente deste recurso para suas atividades diárias.
O município vem tentando restabelecer o fornecimento ingressando com ações na Justiça, destacando a essencialidade dos serviços prestados nos locais afetados e a necessidade de garantir a continuidade do atendimento à população. No entanto, o atual prefeito visa deixar o débito para o prefeito que vai assumir no dia 01 de janeiro, demonstrando uma preocupante falta de compromisso com a gestão responsável e com o bem-estar dos cidadãos de Cocal.
Outro lado
O GP1 tentou entrar em contato com o prefeito, mas ele não foi localizado. O espaço está aberto para esclarecimentos.
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