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Política

Wilson diz que Wellington está pagando pelos erros de Dilma

"Eu tenho bastante deferência pelo governador Wellington Dias. Mas, ele está pagando pelo destempero e pela desorganização da presidente Dilma", declarou o ex-governador.

Durante entrevista ao GP1, nesta quarta-feira (07), Wilson Martins (PSB) disse que “eu tenho bastante deferência” pelo governador Wellington Dias (PT). A declaração do ex-governador foi uma retribuição ao petista que disse ao jornalista Feitosa Costa que “Wilsão é meu amigo”.

Depois da troca de cortesias, o ex-governador voltou às críticas contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e assegurou que Wellington Dias está pagando pelos erros do Governo Federal que, segundo ele, quebraram o Brasil.
Imagem: Lucas Dias/GP1Wilson Martins (Imagem:Lucas Dias/GP1)Wilson Martins 
“Eu tenho bastante deferência pelo governador Wellington Dias. Mas, ele está pagando pelo destempero e pela desorganização da presidente Dilma. O país está quebrado por conta da irresponsabilidade do Governo Federal”, destacou o socialista.

Recursos

Wilson Martins afirmou ainda que deixou o governo do Estado equilibrado e com recursos assegurados e disse que se Wellington usar o prestígio junto a Dilma Rousseff vai conseguir fazer uma administração razoável.

“Quando eu saí do Governo deixei R$ 369 milhões depositados no Banco do Brasil. O Zé Filho não usou um só centavo desse valor. Além disso, em uma operação com o Banco Mundial deixamos U$ 320 bilhões de dólares destinados para o Estado. Nesse caso, se o governador Wellington Dias conseguir usar do prestígio dele junto ao Governo Federal, talvez ele consiga a liberação do valor para investir aqui e fazer uma administração, pelo menos, razoável”, colocou o ex-governador.

O Piauí

Mesmo com a garantia de Wilson Martins de que deixou recursos para serem utilizados na gestão do Estado, o secretário de Governo, Merlong Solano (PT), disse à imprensa, que a situação financeira do Piauí ainda é delicada. De acordo com ele, a arrecadação, sobretudo, a de impostos compartilhados entre o Governo Federal e os estados, assim como os municípios, ficou aquém do que se estimava.

Merlong Solano ainda acrescentou que o secretário da Fazenda, Rafael Fonteles, vem fazendo um grande esforço para que a situação não se repita com a arrecadação própria do Estado.

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