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Inquérito que investiga prefeito Wallem Mousinho está na Procuradoria Geral de Justiça há um mês

A investigação tramita na 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça por conta da prerrogativa de função (foro privilegiado).

O Inquérito Policial que investiga o prefeito de Guadalupe, Wallem Mousinho, enviado dia 26 de agosto a Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer, por determinação da relatora, desembargadora Eulália Maria Ribeiro Gonçalves Nascimento Pinheiro, não foi devolvido ao Tribunal de Justiça até a presente data.

A investigação tramita na 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça por conta da prerrogativa de função (foro privilegiado). Wallem é acusado de falsidade ideológica, formação de quadrilha ou bando e crimes de responsabilidade.
Imagem: DivulgaçãoPrefeito de Guadalupe, Wallem Mousinho(Imagem:Divulgação)Prefeito de Guadalupe, Wallem Mousinho
Também figuram como investigados no inquérito a secretária da Educação, Francisca Coelho Saraiva; secretária de Finanças, Iranildes Costa Reis Messias Ribeiro; Antonia Nonata da Costa e Esmendia Gomes da Silva.

O inquérito foi instaurado do desmembramento da investigação conhecida por "Operação Geleira" que investigava amplo esquema de desvio e apropriação de recursos públicos em diversas prefeituras municipais do Estado do Piauí, mediante pagamentos cobertos por "notas fiscais frias" emitidas por "empresas fantasmas". A investigação é referente ao primeiro mandato de Wallem Mousinho (2009 a 2012).

A investigação recai sobre o pagamento pela prefeitura de quatro notas fiscais comprovadamente inidôneas emitidas por empresas vinculadas às fraudes descobertas pela Polícia Federal através da "Operação Geleira": BD Distribuidora, E & C Industria e Comércio Ltda e Shift Informática. De acordo com levantamento preliminar, o prejuízo para os cofres públicos teria sido de R$ 13.323,00, em valores históricos.

A juiza federal Clemência Maria Almada Lima de Ângelo declinou da competência por se tratar de recursos municipais e determinou o envio do procedimento investigatório ao Tribunal de Justiça.

O desembargador Sebastião Ribeiro, primeiro relator do feito, determinou abertura do inquérito policial que foi autuado no dia 30 de abril de 2014.

Após a conclusão, o inquérito retorna ao Tribunal de Justiça que vai decidir se aceita ou não a denúncia para instauração de ação penal.

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