Foi ajuizada nesta quinta-feira (18) na Comarca de Amarante a ação penal contra o ex-secretário de finanças do município Gutemberg Isaac Soares Teixeira, acusado de ter exigido do empresário Edilson Divino Nogueira Parente o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para que liberasse o pagamento pelos serviços prestados para o município na limpeza pública. O ex-secretário é irmão do presidente da Câmara e ex-prefeito interino Diego Teixeira e é acusado de concussão e corrupção passiva, crimes sujeitos a punição de até 12 anos de cadeia. O Ministério Público pediu em conjunto com a denúncia a prisão preventiva de Gutemberg Isaac Soares Teixeira.
Entenda o caso
O empresário Edilson Divino Nogueira Parente procurou a Polícia Civil e denunciou que era credor da prefeitura e o então secretário exigiu, em 03 de junho de 2014, o pagamento de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) caso contrário “os valores não seriam pagos”. O empresário procurou o promotor de Justiça Afonso Aroldo Feitosa Araújo que pediu apoio a Policia Civil em Teresina e no dia 05 de junho a autoridade policial colocou um dispositivo de gravação em forma de botão na camisa do empresário para documentar em vídeo o “acerto exigido”. Na ocasião o empresário foi a repartição e o secretário chamou a vitima até o banheiro da sala de licitação e mostrou um papel que estava escrito “ LEIA E NÃO REPITA. O ACORDO É OS R$ 15.000,00 E PRONTO, FALTA A SUA...NAS MÃOS DO MEU PAI E CONFIRMO O OUTRO PG, ME DEVOLVA O...”.
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Imagem: ReproduçãoClique para ampliarEx-prefeito interino de Amarante Diego Lamartine Soares Teixeira
O juiz Netanias Batista de Moura decidirá nos próximos dias se atende o pedido do Ministério Público e decreta a prisão preventiva. Os delegados Danúbio Dias da Silva e Matheus Lima Zanatta foram arrolados como testemunhas de acusação.Entenda o caso
O empresário Edilson Divino Nogueira Parente procurou a Polícia Civil e denunciou que era credor da prefeitura e o então secretário exigiu, em 03 de junho de 2014, o pagamento de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) caso contrário “os valores não seriam pagos”. O empresário procurou o promotor de Justiça Afonso Aroldo Feitosa Araújo que pediu apoio a Policia Civil em Teresina e no dia 05 de junho a autoridade policial colocou um dispositivo de gravação em forma de botão na camisa do empresário para documentar em vídeo o “acerto exigido”. Na ocasião o empresário foi a repartição e o secretário chamou a vitima até o banheiro da sala de licitação e mostrou um papel que estava escrito “ LEIA E NÃO REPITA. O ACORDO É OS R$ 15.000,00 E PRONTO, FALTA A SUA...NAS MÃOS DO MEU PAI E CONFIRMO O OUTRO PG, ME DEVOLVA O...”.
Imagem: GP1Bilhete
O então secretário de finanças apresentava a exigência, de acordo com empresário, sempre de forma escrita no papel, nunca verbalmente, “pois temia que sua conduta fosse gravada”. No mesmo dia, à tarde, Edilson Divino foi até o comercio do pai do secretário e disse ao senhor Dedé Teixeira que iria entregar uma quantia em dinheiro que deveria ser repassado para o secretário Gutemberg. No entanto ao tomar conhecimento que o dinheiro seria para liberar o pagamento de serviços prestados pelo empresário o senhor Dedé Teixeira se negou a receber.Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
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