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Vereador Dudu declara que Zé Filho sofreu ""o maior bullying político da história moderna do Piauí"

"Eu não acredito que com o que estão fazendo com o vice-governador Zé Filho, ele possa continuar na passividade que está", disse o vereador em entrevista ao GP1.

Em entrevista ao GP1, o vereador Edilberto Dudu afirmou que a situação envolvendo o vice-governador Zé Filho (PMDB) que cedeu a sua candidatura para o deputado Marcelo Castro (PMDB) disputar o governo, deve trazer problemas futuros para a chapa governista. O petista chamou a atitude do PMDB de "Bullying".

Questionado porque não acredita que a chapa governista não deve se manter unida até as convenções de junho, o vereador afirmou que a situação com Zé Filho poderá ter consequências. Segundo Dudu, o próprio Zé Filho teria manifestado na última eleição ao Governo do Estado, o desejo de disputar as eleições gerais deste ano .
Imagem: Geísa Chaves/GP1Zé Filho(Imagem:Geísa Chaves/GP1)Zé Filho
“Eu não acredito que com o que estão fazendo com o vice-governador Zé Filho, ele possa continuar na passividade que está. Quando o Wilson Martins era nosso vice e existiam vários nomes para ter uma candidatura a vice, ele [Zé Filho] dizia que se assumisse o governo queria ter o direito de disputar. Quem disse publicamente, que se assumisse a cadeira, seria candidato, não ia ter plano A, B, ou C e o PMDB teria que aceitar, foi o próprio vice-governador Zé Filho”, disse Dudu.

Segundo Dudu, toda essa situação com o vice-governador gerou uma situação humilhante para o peemedebista.
Imagem: Francyelle Elias/ GP1Vereador Dudu(Imagem:Francyelle Elias/ GP1)Vereador Dudu

“O maior bullying político da história moderna do Piauí, se cometeu com o vice-governador. Aquilo é humilhante. É humilhante um líder político de outro partido chegar e dizer que aquela pessoa acorda tarde, é preguiçoso e está quebrado. Isso quem disse não fui eu, foi um líder do PSB. É humilhante quando um deputado federal [Marcelo Castro] que dizia que estaria nas fileiras da construção do seu partido, na calada da noite, no fechar das luzes de 2013, lançar a sua candidatura e o vice entrar em um silêncio obsequioso e só retornando agora. Ou seja, muita coisa foi conversada para o vice engolir toda essa tratorada que ele recebeu. Será que ele vai permanecer desse jeito quando ele estiver no governo? Os partidos que compõem essa base, estarão lá com essa eleição nacionalizada?. Eu acho que muita água vai rolar debaixo da ponte e que esse quadro que está desenhado hoje, não se permanece”, disse.

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