A Assembleia Legislativa do Piauí realizou no início da tarde desta quarta-feira (7) sessão para discutir a privatização da Agespisa. A sessão foi proposta pelo deputado Evaldo Gomes (PTC) e teve a participação do presidente da Agespisa Antonio Filho.
Em seu discurso o deputado Evaldo Gomes disse que querem entregar para a iniciativa privada um serviço público. "Para mim isso é uma grande privatização", afirmou o deputado. O parlamentar citou como exemplo, o transporte público de Teresina que é cuidado por empresas privadas, e segundo ele, prestam um mal serviço e ainda cobram altas tarifas.
Evaldo disse ainda que sabe que Antonio Filho fez uma auditora na Agespisa pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e que quer uma cópia. " Eu sei que o presidente está a pouco tempo na empresa, mas atualmente estão comportando muitos terceirizados, existem vigias, pessoas de serviços gerais e até mesmo engenheiros terceirizados.Eu sei que você presidente fez uma auditoria e nós queremos uma cópia dela para saber de fato quem quebrou a Agespisa e como chegamos nessa situação ", declarou Evaldo Gomes.
O presidente, que foi recebido na Assembleia Legislativa do Piauí a base de vaias e gritos de “cai fora” por funcionários e populares, disse que a única forma de resolver o problema de saneamento básico de Teresina é o projeto de subdelegação e declarou que a situação está tão crítica que o prédio sede da Agespisa está empenhado em nome de três credores por causa de dívidas.
Antonio Filho defendeu o estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas que afirmou que existe possibilidade de implantação do projeto. “A conta chegou e é inquestionável a seriedade do estudo. O instituto presta consultoria até mesmo para o Conselho Nacional de Justiça. A própria prefeitura de Teresina fez um estudo através do instituto FIPE que teve conclusões parecidas com a FGV. Se a gente não tomar uma providência agora, depois será irreversível. A Agespisa sozinha é incapaz de fazer tudo”, disse Antonio Filho.
Segundo o projeto de privatização, a Agespisa será responsável por parte da cidade, a que já possui esgotamento sanitário, como a Zona Norte, Leste(zona nobre), Centro e Sul. Já a empresa contratada vai ficar responsável pela Zona Sudeste, a região da Santa Maria da Codipi e Zona Leste( parte pobre). Desse jeito ficaria a Agespisa com 60% e a empresa contratada com 40%.
Aumento do custo para a população
Segundo o presidente dos engenheiros do Piauí, Florentino Filho,o projeto vai aumentar os custos para a população. “Apresentaram vários dados de outra empresa, de outro projeto de subdelegação e levaram a FGV a apresentar um modelo para privatizar a Agespisa. Um dos primeiros pontos que tem nesse projeto é aplicar um normativo que altere a tarifa de esgoto que hoje é de 50% e vai para 100% para o consumidor. Há um aumento imediato da tarifa de esgotamento para os usuários de Teresina e vai refletir também para o interior pois a tarifa é única. Então todo o estado do Piauí vai sofrer aumento por causa desse projeto. Se você paga 100 reais de água e tem esgoto na sua casa paga 150 reais a tarifa total, com a subdelegação vai para 200 reais”, disse Florentino Filho em entrevista ao portal GP1.
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Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Manifestação de funcionários antes da sessão
Em seu discurso o deputado Evaldo Gomes disse que querem entregar para a iniciativa privada um serviço público. "Para mim isso é uma grande privatização", afirmou o deputado. O parlamentar citou como exemplo, o transporte público de Teresina que é cuidado por empresas privadas, e segundo ele, prestam um mal serviço e ainda cobram altas tarifas.
Evaldo disse ainda que sabe que Antonio Filho fez uma auditora na Agespisa pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e que quer uma cópia. " Eu sei que o presidente está a pouco tempo na empresa, mas atualmente estão comportando muitos terceirizados, existem vigias, pessoas de serviços gerais e até mesmo engenheiros terceirizados.Eu sei que você presidente fez uma auditoria e nós queremos uma cópia dela para saber de fato quem quebrou a Agespisa e como chegamos nessa situação ", declarou Evaldo Gomes.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Evaldo Gomes
O presidente, que foi recebido na Assembleia Legislativa do Piauí a base de vaias e gritos de “cai fora” por funcionários e populares, disse que a única forma de resolver o problema de saneamento básico de Teresina é o projeto de subdelegação e declarou que a situação está tão crítica que o prédio sede da Agespisa está empenhado em nome de três credores por causa de dívidas.
Imagem: Francyelle Elias/GP1Várias pessoas compareceram a sessão
Antonio Filho defendeu o estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas que afirmou que existe possibilidade de implantação do projeto. “A conta chegou e é inquestionável a seriedade do estudo. O instituto presta consultoria até mesmo para o Conselho Nacional de Justiça. A própria prefeitura de Teresina fez um estudo através do instituto FIPE que teve conclusões parecidas com a FGV. Se a gente não tomar uma providência agora, depois será irreversível. A Agespisa sozinha é incapaz de fazer tudo”, disse Antonio Filho.
Segundo o projeto de privatização, a Agespisa será responsável por parte da cidade, a que já possui esgotamento sanitário, como a Zona Norte, Leste(zona nobre), Centro e Sul. Já a empresa contratada vai ficar responsável pela Zona Sudeste, a região da Santa Maria da Codipi e Zona Leste( parte pobre). Desse jeito ficaria a Agespisa com 60% e a empresa contratada com 40%.
Imagem: Francyelle Elias/GP1Antonio Filho
Aumento do custo para a população
Segundo o presidente dos engenheiros do Piauí, Florentino Filho,o projeto vai aumentar os custos para a população. “Apresentaram vários dados de outra empresa, de outro projeto de subdelegação e levaram a FGV a apresentar um modelo para privatizar a Agespisa. Um dos primeiros pontos que tem nesse projeto é aplicar um normativo que altere a tarifa de esgoto que hoje é de 50% e vai para 100% para o consumidor. Há um aumento imediato da tarifa de esgotamento para os usuários de Teresina e vai refletir também para o interior pois a tarifa é única. Então todo o estado do Piauí vai sofrer aumento por causa desse projeto. Se você paga 100 reais de água e tem esgoto na sua casa paga 150 reais a tarifa total, com a subdelegação vai para 200 reais”, disse Florentino Filho em entrevista ao portal GP1.
Imagem: Francyelle Elias/GP1Florentino Filho
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Slide sobre saneamento
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Slide do mapa de Teresina mostrado durante sessão
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Slide
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