Estranhamento. É essa a palavra que tem definido a relação do governador Wilson Martins(PSB) e Firmino Filho (PSDB). A relação entre os dois está estremecida desde a polêmica envolvendo a Agespisa. A empresa que é responsável pela distribuição de água e pelo esgotamento do estado tem passado por uma grande crise, e tanto Wilson Martins, como Firmino Filho, defendem projetos diferentes para resolver o problema.
O problema entre os dois maiores gestores do Estado, tem gerado comentários públicos sobre como cada um reprova o projeto do outro. Enquanto Firmino defende a municipalização, Wilson Martins afirma que vai investir recursos do tesouro.
O próprio governador já deixou claro que não vai aceitar “batida de pé de ninguém”. O vereador e líder do prefeito na Câmara de Teresina, José Ferreira (PSD), disse que apesar das divergências, acredita que os dois deverão chegar a um acordo em relação à Agespisa.
“O prefeito e o governador são as suas maiores autoridades constituídas do Estado e eles vão se entender. São duas pessoas comprometidas com os problemas da cidade de Teresina e com o Piauí. Então com certeza eles haverão de tirar um ponto em comum. Eu não acredito que há uma divergência maior. Eu acredito que divergir faz parte do processo democrático, mas quando se trata de dois governantes, eles se entenderão e o melhor virá para Teresina, através da nossa Agespisa”, disse em entrevista ao GP1.
Como começou a polêmica
Desde o final do ano passado, foi apresentado o projeto de subdelegação da Agespisa, na gestão do irmão do senador Ciro Nogueira, Raimundo Nogueira. Logo após a sua saída da presidência e a nomeação do ex-controlador geral Antonio Filho, o tema vem causando bastante polêmica.
O projeto de subdelegação não foi aceito pelo prefeito Firmino Filho que criou outro projeto intitulado de municipalização. A municipalização iria dividir o abastecimento de água por zonas.
Wilson Martins não gostou da negativa de Firmino em relação ao projeto e disse que não iria aceitar no momento, nem a subdelegação e nem a municipalização. Que iria fazer investimentos de R$ 50 milhões, além da construção de uma Nova Estação de Tratamento de Água e a compra de outro gerador, para evitar que se repetisse problemas antigos, como bairros da capital ficarem dias sem água.
Firmino Filho não gostou da alternativa dada pelo governador para resolver o problema disse que seria preciso de R$ 1 bilhão para resolver o problema da Agespisa e não R$ 50 milhões.
Durante uma solenidade, em um discurso que pegou muitos de surpresa, o governador mostrou bastante irritação com a declaração de Firmino.
"Não aceito esse tipo de crítica. Não se pode colocar só a culpa em mim. Esse é um problema histórico que a Agespisa passa há muitos anos e que vem de outros governos. É preciso se trabalhar em parceria. Trabalhar de forma limpa e construtiva. Não vou aceitar ninguém bater o pé ou atrapalhar esse projeto”, disse.
O ex-controlador Antonio Filho não aguentou a pressão, muitas vezes exercidas pelo sindicato dos Urbanitários que fez vários atos contra a sua gestão, pediu a sua exoneração há algum tempo e só agora o governador decidiu aceitar o pedido.
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O problema entre os dois maiores gestores do Estado, tem gerado comentários públicos sobre como cada um reprova o projeto do outro. Enquanto Firmino defende a municipalização, Wilson Martins afirma que vai investir recursos do tesouro.
O próprio governador já deixou claro que não vai aceitar “batida de pé de ninguém”. O vereador e líder do prefeito na Câmara de Teresina, José Ferreira (PSD), disse que apesar das divergências, acredita que os dois deverão chegar a um acordo em relação à Agespisa.
“O prefeito e o governador são as suas maiores autoridades constituídas do Estado e eles vão se entender. São duas pessoas comprometidas com os problemas da cidade de Teresina e com o Piauí. Então com certeza eles haverão de tirar um ponto em comum. Eu não acredito que há uma divergência maior. Eu acredito que divergir faz parte do processo democrático, mas quando se trata de dois governantes, eles se entenderão e o melhor virá para Teresina, através da nossa Agespisa”, disse em entrevista ao GP1.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Vereador Ferreira
Na terça-feira (19), foi anunciada a saída do ex-controlador geral Antonio Filho. Nesta semana, José Augusto Nunes, ex-diretor da Codevasf , deverá ser sabatinado na Assembleia Legislativa. José Augusto saiu no começo deste mês da direção da Codevasf após o PSB anunciar a sua entrega de cargos no governo federal. Ele tinha assumido esse cargo após indicação do próprio Wilson Martins com o aval da direção nacional do PSB.Como começou a polêmica
Desde o final do ano passado, foi apresentado o projeto de subdelegação da Agespisa, na gestão do irmão do senador Ciro Nogueira, Raimundo Nogueira. Logo após a sua saída da presidência e a nomeação do ex-controlador geral Antonio Filho, o tema vem causando bastante polêmica.
O projeto de subdelegação não foi aceito pelo prefeito Firmino Filho que criou outro projeto intitulado de municipalização. A municipalização iria dividir o abastecimento de água por zonas.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Firmino Filho
Wilson Martins não gostou da negativa de Firmino em relação ao projeto e disse que não iria aceitar no momento, nem a subdelegação e nem a municipalização. Que iria fazer investimentos de R$ 50 milhões, além da construção de uma Nova Estação de Tratamento de Água e a compra de outro gerador, para evitar que se repetisse problemas antigos, como bairros da capital ficarem dias sem água.
Firmino Filho não gostou da alternativa dada pelo governador para resolver o problema disse que seria preciso de R$ 1 bilhão para resolver o problema da Agespisa e não R$ 50 milhões.
Durante uma solenidade, em um discurso que pegou muitos de surpresa, o governador mostrou bastante irritação com a declaração de Firmino.
"Não aceito esse tipo de crítica. Não se pode colocar só a culpa em mim. Esse é um problema histórico que a Agespisa passa há muitos anos e que vem de outros governos. É preciso se trabalhar em parceria. Trabalhar de forma limpa e construtiva. Não vou aceitar ninguém bater o pé ou atrapalhar esse projeto”, disse.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wilson Martins
O ex-controlador Antonio Filho não aguentou a pressão, muitas vezes exercidas pelo sindicato dos Urbanitários que fez vários atos contra a sua gestão, pediu a sua exoneração há algum tempo e só agora o governador decidiu aceitar o pedido.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Presidente Antonio Filho
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