Em sessão realizada às 9h30 da manhã desta sexta-feira, 13 de julho, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) cassou por quatro votos a favor e um contra, o mandato do vereador picoense José Luís de Carvalho, acusado de infidelidade partidária por trocar, sem justa causa, o PV pelo PSB. Em lugar dele assume o primeiro suplente Edvaldo José de Moura, o Didi Mocó (PV).
O julgamento do vereador José Luís estava previsto, inicialmente, para acontecer na última terça-feira, 10 de julho, mas foi adiado por falta de quórum. O processo voltou à pauta (TRE-PI) nesta sexta-feira, 13, e ele acabou tendo o mandato cassado.
O presidente da Câmara Municipal de Picos Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB), tem agora um prazo de dez dias para que dê posse ao primeiro suplente da coligação ao qual pertencia o parlamentar cassado, Edvaldo José de Moura, o Didi Mocó (PV).
O vereador José Luís de Carvalho acompanhou pessoalmente a sessão no plenário do TRE-PI em Teresina e disse, por telefone, que ficou surpreso com o resultado, pois esperava ser absolvido em razão das provas apresentadas justificando a sua saída do PV e ingresso no PSB.
“Eu tinha a esperança de que seria absolvido, mas a corte entendeu diferente mesmo eu tendo apresentado todos os documentos necessários a minha defesa, justificando o porquê de ter saído do partido por o mesmo não existir mais em Picos. No entanto, eles entenderam ter havido infidelidade partidária e cassaram o meu mandato”, comentou José Luís.
Processo
Líder do governo Gil Paraibano na Câmara Municipal de Picos, o vereador José Luís de Carvalho foi denunciado pelo então Procurador Regional Eleitoral do Piauí, Marco Túlio Adão, por infidelidade partidária por ter trocado, sem justa causa, o PV pelo PSB, partido da deputada e candidata a prefeita de Picos Belê Medeiros.
O relator do processo foi o juiz substituto Sandro Helano Soares Santiago, enquanto a defesa do vereador foi feita pelos advogados Guilardo Cesá Medeiros Graça e Emanuel Fonseca de Sousa. Já o Diretório Regional do PSB foi representado pelos advogados William Guimarães Santos de Carvalho e Luís Soares de Amorim. O placar final da sessão foi quatro votos a favor da cassação e apenas um contra.
Com a cassação de José Luís de Carvalho, eleito em 2008 pelo PV com 896 votos, quem assumirá o mandato é o primeiro suplente da coligação, Edvaldo José de Moura, o Didi Mocó, que na última eleição municipal conseguiu 888 votos. Os dois integravam o grupo político do ex-prefeito José Néri de Sousa e aderiram a Gil Paraibano logo após ele ser eleito prefeito de Picos em 2004.
Mais processos
Dois outros vereadores picoenses foram acusados de infidelidade partidária pelo Ministério Público Eleitoral. Edilson Alves de Carvalho por ter trocado o PP pelo PTB e José Rinaldo Cabral Pereira Filho, o Rinaldinho, por ter deixado o PMDB e se filiado ao PSB. O primeiro foi absolvido em sessão realizada no dia 12 de junho enquando o segundo seu processo ainda não entrou em pauta.
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O julgamento do vereador José Luís estava previsto, inicialmente, para acontecer na última terça-feira, 10 de julho, mas foi adiado por falta de quórum. O processo voltou à pauta (TRE-PI) nesta sexta-feira, 13, e ele acabou tendo o mandato cassado.
Imagem: José Maria Barros/ GP1Vereador José Luís lamenta perca do mandato
O presidente da Câmara Municipal de Picos Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB), tem agora um prazo de dez dias para que dê posse ao primeiro suplente da coligação ao qual pertencia o parlamentar cassado, Edvaldo José de Moura, o Didi Mocó (PV).
O vereador José Luís de Carvalho acompanhou pessoalmente a sessão no plenário do TRE-PI em Teresina e disse, por telefone, que ficou surpreso com o resultado, pois esperava ser absolvido em razão das provas apresentadas justificando a sua saída do PV e ingresso no PSB.
“Eu tinha a esperança de que seria absolvido, mas a corte entendeu diferente mesmo eu tendo apresentado todos os documentos necessários a minha defesa, justificando o porquê de ter saído do partido por o mesmo não existir mais em Picos. No entanto, eles entenderam ter havido infidelidade partidária e cassaram o meu mandato”, comentou José Luís.
Imagem: José Maria Barros/ GP1Suplente Didi Mocó assumirá a vaga
Processo
Líder do governo Gil Paraibano na Câmara Municipal de Picos, o vereador José Luís de Carvalho foi denunciado pelo então Procurador Regional Eleitoral do Piauí, Marco Túlio Adão, por infidelidade partidária por ter trocado, sem justa causa, o PV pelo PSB, partido da deputada e candidata a prefeita de Picos Belê Medeiros.
O relator do processo foi o juiz substituto Sandro Helano Soares Santiago, enquanto a defesa do vereador foi feita pelos advogados Guilardo Cesá Medeiros Graça e Emanuel Fonseca de Sousa. Já o Diretório Regional do PSB foi representado pelos advogados William Guimarães Santos de Carvalho e Luís Soares de Amorim. O placar final da sessão foi quatro votos a favor da cassação e apenas um contra.
Com a cassação de José Luís de Carvalho, eleito em 2008 pelo PV com 896 votos, quem assumirá o mandato é o primeiro suplente da coligação, Edvaldo José de Moura, o Didi Mocó, que na última eleição municipal conseguiu 888 votos. Os dois integravam o grupo político do ex-prefeito José Néri de Sousa e aderiram a Gil Paraibano logo após ele ser eleito prefeito de Picos em 2004.
Mais processos
Dois outros vereadores picoenses foram acusados de infidelidade partidária pelo Ministério Público Eleitoral. Edilson Alves de Carvalho por ter trocado o PP pelo PTB e José Rinaldo Cabral Pereira Filho, o Rinaldinho, por ter deixado o PMDB e se filiado ao PSB. O primeiro foi absolvido em sessão realizada no dia 12 de junho enquando o segundo seu processo ainda não entrou em pauta.
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