Por quatro votos a três, a Câmara Municipal de Picos rejeitou na última sexta-feira, 8 de abril, requerimento de autoria do vereador Edilson Alves de Carvalho (PP), que solicitava a realização de uma nova eleição para a mesa diretora da casa, que vem sendo presidida interinamente por Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB) por força de uma liminar concedida pelo juiz Adelmar de Sousa Martins.
Dos dez vereadores com assento na casa, dois deles não estavam presentes na sessão: Diógenes Nunes Medeiros PPS) e que integra a bancada de apoio ao prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB) e Francisco Gonçalves Filho, o Chico de Chicá (PMDB), da oposição. Manoel Vieira de Barros Lima, que até bem pouco tempo pertencia à base do governo municipal, estava presente, mas se absteve de votar.
“Ele está ocupando o cargo de forma ilegal, apenas por força de uma liminar, quando nós vereadores é quem deveríamos decidir. Está havendo a interferência de um poder sobre outro poder, que é independente, e isso não é bom”, desabafou Edilson Carvalho.
O vereador Hugo Victor (PMDB) disse que votou a favor do requerimento em virtude de ter sido um dos que buscou na justiça a anulação da eleição realizada fora de prazo. “Infelizmente o plenário decidiu pela não realização de um novo pleito. Vejo isso com tristeza, até porque achávamos que o próprio presidente poderia ter a sensibilidade de convocar novas eleições, visto que foi escolhido em data irregular”, frisou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Plenário da Câmara rejeita pedido de nova eleição
Votaram a favor do requerimento os vereadores Edilson Alves de Carvalho (PP), Hugo Victor Saunders Martins (PMDB) e Francisco de Assis Pio da Silva, o Titico (PP). Se posicionaram contra José Luís de Carvalho (PV), José Rinaldo Cabral Pereira Filho, o Rinaldinho (PMDB) e Antonio Afonso Santos Guimarães (PP). Como a votação terminou empatada, o presidente Iata Anderson Rodrigues de Alencar Coelho (PSB) votou contra e o pedido foi rejeitado.Dos dez vereadores com assento na casa, dois deles não estavam presentes na sessão: Diógenes Nunes Medeiros PPS) e que integra a bancada de apoio ao prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB) e Francisco Gonçalves Filho, o Chico de Chicá (PMDB), da oposição. Manoel Vieira de Barros Lima, que até bem pouco tempo pertencia à base do governo municipal, estava presente, mas se absteve de votar.
Imagem: José Maria Barros/GP1Vereador Iata Anderson permanece na presidência da Casa
Autor do requerimento, o vereador Edilson Carvalho disse que regimentalmente o colega Iata Anderson está ocupando o posto de presidente de forma ilegal, pois foi eleito numa data imprópria. O pleito deveria ter ocorrido no dia 1º de janeiro de 2011, mas foi antecipado para o dia 17 de dezembro de 2010, só que a mudança na Lei Orgânica não foi publicada no Diário Oficial dos Municípios conforme prevê a legislação.“Ele está ocupando o cargo de forma ilegal, apenas por força de uma liminar, quando nós vereadores é quem deveríamos decidir. Está havendo a interferência de um poder sobre outro poder, que é independente, e isso não é bom”, desabafou Edilson Carvalho.
Imagem: José Maria Barros/GP1Autor do requerimento, vereador Edilson ficou surpreso com resultado da votação
O parlamentar declarou ainda que ficou surpreso com o resultado da votação, pois estava convicto de que o requerimento seria aprovado. “Deu empate e o presidente interino desempatou votando contra. Ficamos em dúvida sobre o funcionamento da casa, porque quem tem que eleger a mesa diretora são os vereadores e o Iata Anderson está aí por conta de uma liminar. Ele foi eleito, mas só que em uma data ilegal”, lembrou.O vereador Hugo Victor (PMDB) disse que votou a favor do requerimento em virtude de ter sido um dos que buscou na justiça a anulação da eleição realizada fora de prazo. “Infelizmente o plenário decidiu pela não realização de um novo pleito. Vejo isso com tristeza, até porque achávamos que o próprio presidente poderia ter a sensibilidade de convocar novas eleições, visto que foi escolhido em data irregular”, frisou.
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