No primeiro comício do segundo turno com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado ontem à noite, a petista Dilma Rousseff procurou demonstrar a força da família, num momento em que a campanha vive uma guinada religiosa e conservadora por causa da discussão em torno do aborto.
Tanto o presidente Lula quanto o candidato a governador do Distrito Federal pelo PT, Agnelo Queiroz, subiram ao palanque acompanhados de suas esposas, respectivamente Marisa Letícia e Ilza Maria. Isso foi seguidamente propagandeado pelo apresentador do comício, realizado em Ceilândia, a mais populosa cidade-satélite de Brasília, com 600 mil habitantes.
Dilma procurou passar às cerca de 3 mil pessoas que compareceram ao comício (segundo a PM) a imagem de que está com muita força junto ao presidente Lula. Ela reuniu no palanque cinco ministros do atual governo, se bem que todos com pouco traquejo político e nenhuma eleição no currículo.
Estavam lá Carlos Eduardo Gabas (Previdência), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência), Celso Amorim (Relações Exteriores), Nilceia Freire (Secretaria das Mulheres) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do ex-ministro Ciro Gomes, hoje um dos coordenadores da campanha. Também apareceu o candidato a vice de Dilma, Michel Temer (PMDB).
O nome do deputado distrital eleito Agaciel Maia (PTC) chegou a ser anunciado como um dos que deveriam ocupar o palanque de Dilma. Mas ele não apareceu. Ex-diretor do Senado, Agaciel foi um dos responsáveis pela assinatura de atos secretos nomeando parentes e apaniguados de senadores para funções de confiança no Legislativo.
Dilma não se esqueceu de invocar Deus no seu discurso, mantendo o debate dentro da onda religiosa. "Se Deus quiser, vamos ganhar essa eleição". Ela repetiu a frase mais uma vez. E atacou José Serra (PSDB). "Meu adversário faz uma campanha baseada no ódio, na boataria. Não faz disputa justa, leal e verdadeira nem olha nos olhos. Só fala por trás".
A petista disse que o DEM, de Índio da Costa, vice de Serra, tentou acabar com o ProUni e com o Bolsa-Família, até mesmo com ação no Supremo Tribunal Federal (STF). "Eles têm uma visão de um Brasil para poucos. Nós queremos um Brasil de 190 milhões de brasileiros".
Ela afirmou que é preciso comparar os projetos dela e de Serra. Um projeto - de Serra - que se propõe a fazer o Brasil "a andar para trás, como caranguejos", e o dela que, a seu ver, vai fazer com que os quase 200 milhões de brasileiros continuem a melhorar de vida. Disse ainda que o primeiro turno mostrou que 67% dos eleitores apoiaram uma mulher para ser presidente (a soma dos seus e dos votos de Marina Silva, do PV).
Lula, que continua a chamar mais a atenção dos eleitores do que a candidata petista - e ouviu o "olê, olê, Lula, Lula", tema da campanha presidencial de 1989 -, buscou levantar os ânimos de Dilma, que tinha a expectativa de vencer no primeiro turno e não conseguiu. Lula pediu aos presentes que gritassem o nome dela. Afirmou que nos seus oito anos de mandato recuperou a autoestima do povo brasileiro. Falou que Dilma Rousseff não permitirá que o Brasil volte a ser dependente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Lula disse ainda que escolheu Dilma para ser candidata do PT porque ela não tinha o vício de outros que se apresentavam como candidatos só porque tinham tido algum cargo eletivo. "Preferi ela, que tinha o vício do trabalho, de trabalhar 14 horas por dia." Ele pediu ainda que ninguém fique de salto alto, porque é preciso transformar a eleição numa profissão de fé, com trabalho ininterrupto.
Tanto o presidente Lula quanto o candidato a governador do Distrito Federal pelo PT, Agnelo Queiroz, subiram ao palanque acompanhados de suas esposas, respectivamente Marisa Letícia e Ilza Maria. Isso foi seguidamente propagandeado pelo apresentador do comício, realizado em Ceilândia, a mais populosa cidade-satélite de Brasília, com 600 mil habitantes.
Dilma procurou passar às cerca de 3 mil pessoas que compareceram ao comício (segundo a PM) a imagem de que está com muita força junto ao presidente Lula. Ela reuniu no palanque cinco ministros do atual governo, se bem que todos com pouco traquejo político e nenhuma eleição no currículo.
Estavam lá Carlos Eduardo Gabas (Previdência), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência), Celso Amorim (Relações Exteriores), Nilceia Freire (Secretaria das Mulheres) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do ex-ministro Ciro Gomes, hoje um dos coordenadores da campanha. Também apareceu o candidato a vice de Dilma, Michel Temer (PMDB).
O nome do deputado distrital eleito Agaciel Maia (PTC) chegou a ser anunciado como um dos que deveriam ocupar o palanque de Dilma. Mas ele não apareceu. Ex-diretor do Senado, Agaciel foi um dos responsáveis pela assinatura de atos secretos nomeando parentes e apaniguados de senadores para funções de confiança no Legislativo.
Dilma não se esqueceu de invocar Deus no seu discurso, mantendo o debate dentro da onda religiosa. "Se Deus quiser, vamos ganhar essa eleição". Ela repetiu a frase mais uma vez. E atacou José Serra (PSDB). "Meu adversário faz uma campanha baseada no ódio, na boataria. Não faz disputa justa, leal e verdadeira nem olha nos olhos. Só fala por trás".
A petista disse que o DEM, de Índio da Costa, vice de Serra, tentou acabar com o ProUni e com o Bolsa-Família, até mesmo com ação no Supremo Tribunal Federal (STF). "Eles têm uma visão de um Brasil para poucos. Nós queremos um Brasil de 190 milhões de brasileiros".
Ela afirmou que é preciso comparar os projetos dela e de Serra. Um projeto - de Serra - que se propõe a fazer o Brasil "a andar para trás, como caranguejos", e o dela que, a seu ver, vai fazer com que os quase 200 milhões de brasileiros continuem a melhorar de vida. Disse ainda que o primeiro turno mostrou que 67% dos eleitores apoiaram uma mulher para ser presidente (a soma dos seus e dos votos de Marina Silva, do PV).
Lula, que continua a chamar mais a atenção dos eleitores do que a candidata petista - e ouviu o "olê, olê, Lula, Lula", tema da campanha presidencial de 1989 -, buscou levantar os ânimos de Dilma, que tinha a expectativa de vencer no primeiro turno e não conseguiu. Lula pediu aos presentes que gritassem o nome dela. Afirmou que nos seus oito anos de mandato recuperou a autoestima do povo brasileiro. Falou que Dilma Rousseff não permitirá que o Brasil volte a ser dependente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Lula disse ainda que escolheu Dilma para ser candidata do PT porque ela não tinha o vício de outros que se apresentavam como candidatos só porque tinham tido algum cargo eletivo. "Preferi ela, que tinha o vício do trabalho, de trabalhar 14 horas por dia." Ele pediu ainda que ninguém fique de salto alto, porque é preciso transformar a eleição numa profissão de fé, com trabalho ininterrupto.
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