A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (6), a segunda fase da Operação Melhor Idade, que investiga um esquema de fraudes envolvendo benefícios assistenciais a idosos. A ação ocorreu no Piauí, Distrito Federal, Goiás e São Paulo.
Ao todo, a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão, um de prisão e seis medidas cautelares. A operação foi realizada em conjunto com o Núcleo de Inteligência Previdenciária.
De acordo com a Polícia Federal, a organização criminosa é responsável por falsificar documentos públicos, abrir contas bancárias e obter benefícios de forma indevida. As investigações apontaram a existência de um grupo voltado à falsificação em larga escala de certidões de nascimento, carteiras de identidade e CPFs, utilizando os dados dos “idosos de aluguel”.
Até o momento, foram identificados 21 “idosos de aluguel”, que obtiveram cerca de 285 CPFs e títulos eleitorais com identidades falsas. Ao todo, o grupo conseguiu ilegalmente cerca de 259 benefícios de prestação continuada ao idoso, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 23 milhões.
A operação evitou o prejuízo de R$ 35 milhões, considerando os valores que seriam pagos caso o esquema não fosse interrompido.
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