A Polícia Civil do Piauí lançou uma nova opção para mulheres vítimas de violência que desejam solicitar medidas protetivas de urgência. Durante um anúncio feito nesta segunda-feira (21), a corporação apresentou o endereço eletrônico da Delegacia Virtual, que agora está disponível em todo o estado para esse tipo de procedimento.
Com essa ferramenta, as vítimas de violência doméstica têm mais uma alternativa para registrar denúncias e solicitar medidas protetivas de urgência. Segundo a delegada Bruna Verena, diretora de Proteção à Mulher e aos Grupos Vulneráveis da Polícia Civil do Piauí, essa iniciativa também tem o objetivo de encorajar as mulheres a se comunicarem com a corporação.
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“Para solicitar as medidas protetivas de urgência, é preciso que a vítima entre em contato com a Polícia Civil seja de modo presencial, seja por meio digital. Com as denúncias e as solicitações de medidas protetivas de urgência sendo feitas nas delegacias e no site, mais mulheres podem ser protegidas e afastadas de seus agressores e, assim, terem um recomeço sem violência”, afirmou a delegada.
Passo a passo
Logo após clicar no site da delegacia virtual, é preciso escolher o estado que você deseja atendimento. Nesse caso, o Piauí e depois fazer o login no Gov.br. Em seguida, descreva as informações sobre a violência que sofreu, preencha seus dados pessoais e depois clique na opção para solicitar medidas protetivas.
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Em caso de dúvidas, entre em contato presencialmente com a Polícia Civil do Piauí ou pela Diretoria de Proteção à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (DMGV), através do número (86) 99463-1147.
Canais de denúncia
Vale ressaltar que, atualmente existem várias formas de realizar as denúncias, tanto pelo número 180, da Central de Atendimento à Mulher, como pelo 190, da Polícia Militar, além do protocolo “Ei mermã, Não se cale”, que disponibiliza o número de Whatsapp 0800-000-1673, e o atendimento presencial nas delegacias. Em Teresina, há ainda as unidades voltadas especificamente para o atendimento à mulher, assim como a Casa da Mulher Brasileira e a Central de Flagrantes de Gênero.
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