A titular do Núcleo de Feminicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Nathália Figueiredo, afirmou nesta quarta-feira (18), que a possibilidade de realizar a reprodução do assassinato da menina Débora Vitória ainda será avaliada.
De acordo com a delegada, a solicitação enviada pelo Promotor de Justiça Regis de Moraes Marinho, pede apenas a elaboração de novo laudo. O pedido estabelece que o esboço estabeleça a exata posição dos envolvidos e o campo de visão do acusado, tenente da PM José da Cruz Bernardes Filho, em relação à Débora Vitória, a mãe da criança e o assaltante.
“Eu tenho que dar cumprimento ao específico que o promotor pediu, que foi um laudo através de croqui e o que a autoridade policial achar cabível, então ele não fala em específico para fazer a reconstituição do caso, como estão me perguntando. Eu vou analisar, ver se tem necessidade e isso eu tenho que conversar com a perícia”, destacou.
No documento, o promotor elenca as diligências a serem cumpridas em quatro itens, um deles consta que a reconstituição do caso será solicitada caso a autoridade ache conveniente e necessário.
Morte de Débora Vitória
A pequena Débora morreu e sua mãe ficou ferida após as duas serem baleadas durante um assalto na noite do dia 11 de novembro. Segundo as informações repassadas ao GP1 pela Guarda Civil Municipal, o crime ocorreu no momento em que mãe e filha estavam saindo de casa em uma motocicleta, quando foram abordadas por um criminoso.
Um policial então reagiu à investida do bandido e iniciou-se uma troca de tiros. Em meio ao tiroteio, mãe e filha foram baleadas.
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