A Polícia Civil do Piauí apontou, inicialmente, que a ossada encontrada no sítio da família do bebê Wesley Carvalho Ferreira, de 1 ano e 10 meses, na tarde dessa segunda-feira (11), no povoado São Bento, em Altos, pode não pertencer a um ser humano. O resultado final do laudo pericial será emitido em até 30 dias.
De acordo com o delegado Matheus Zanatta, gerente de Polícia Especializada da Polícia Civil do Piauí, após levantamento junto a moradores da região, os investigadores obtiveram a informação que um animal – cachorro – havia sido morto no local, levantando a hipótese de que a ossada não possa ser do bebê Wesley, que até o momento não teve o corpo localizado desde o mês de dezembro do ano passado.
“Nós recebemos uma notícia, ontem pela tarde, de que tinha uma ossada do lado da casa da criança desparecida e eu, imediatamente, me desloquei para o local, juntamente com uma equipe da DPCA. Chegando lá, verifiquei a existência dessa ossada e nós chamamos a perícia para coletar o material e, futuramente, confeccionar o laudo pericial para dizer se é ossada humana ou não e, sendo ossada humana, se é compatível com a de uma criança. Nós fizemos entrevista com moradores e levantou-se a hipótese de que se tratava de uma ossada de cachorro. No entanto, nós só vamos conseguir confirmar essa tese com o laudo pericial, mas já levantamos essa hipótese de que se trata de uma ossada de cachorro”, disse o delegado.
Investigações
Ainda de acordo com o delegado Matheus Zanatta, a autoridade policial titular do inquérito deverá finalizar o relatório com o indiciamento dos investigados, após a Semana Santa. Enquanto isso, além dos pais, outras sete pessoas ligadas à família foram detidas temporariamente.
“O relatório final do inquérito deve ser expedido pelo presidente do inquérito, delegado Antônio Barbosa, na próxima semana. Mesmo que nós não tenhamos localizado o corpo, é possível fazer o indiciamento dos investigados se assim entender o delegado Antônio Barbosa, com base nas demais provas que estão colacionadas no inquérito policial. Todos estão presos temporariamente, algumas prisões já foram prorrogadas há algumas semanas. Elas podem ser convertidas em prisão preventiva se assim entender o presidente do inquérito policial. Essas últimas prisões que nós fizemos vencem na próxima semana e o delegado vai verificar se vai prorrogar ou converter as prisões em preventiva”, acrescentou.
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