O secretário de Segurança Pública, Fábio Abreu (PTB), comentou nesta quinta-feira (2) a polêmica envolvendo as vítimas de dois acidentes que ocorreram em Cristalândia na BR 135. Nos dois casos, duas famílias morreram carbonizadas. Familiares não conseguem a liberação dos corpos no Instituto de Medicina Legal (IML), pois somente se houver identificação é que eles podem ser liberados.
Para liberar os corpos, seria preciso fazer um exame de DNA. Segundo o secretário, o estado não possui esse tipo de laboratório e que o uso de exame de DNA acontece em último caso, somente quando são esgotadas outras possibilidade de identificação das vítimas.
- Foto: Lucas Dias/GP1Fábio Abreu
“Exame de DNA é quando corpo se encontra sem identificação. Então em último caso se vai para o laboratório de DNA, quando não se encontra a arcada dentária e tal. No caso desses dois acidentes, como foram corpos carbonizados, mas é identificada a família que estava lá, nós vamos procurar de outra forma identificar essas pessoas através de depoimentos de familiares, para entregar os corpos para a família, pois não temos dúvida, embora não se consiga reconhecer visualmente, de que aquelas pessoas estavam lá dentro [dos carros]”, explicou.
Fábio Abreu explicou que a realização de exame de DNA demoraria muito para que as famílias pudessem enterrar os corpos. Ele explica que a secretaria vai ajudar no que for possível, para que os corpos sejam liberados sem a necessidade de fazer o exame de DNA, já que não haveria dúvidas sobre as pessoas que estavam nos veículos no momento do acidente.
“Vamos procurar, inclusive o juiz, se for o caso, para dar a entrega desses corpos, pois o DNA demora muito tempo. Nesse caso, o não temos laboratório de DNA no estado do Piauí e sempre fazemos esses exames na Paraíba, no Pernambuco ou em Brasília em uma parceria que temos com esse laboratórios. Então queremos confortar essas famílias apenas nesse ponto”, explicou o secretário.
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