Luis Carlos Rodrigues de Oliveira, acusado de integrar uma quadrilha especializada em assaltos a instituições bancárias, foi reprovado no teste de aptidão física [barra fixa] do concurso da Polícia Militar do Maranhão realizado nesse final de semana.
O juiz de Direito, Lirton Nogueira Santos, havia autorizado na última terça-feira (24), a saída temporária de Luis Carlos, da Polinter, onde estava preso desde dezembro do ano passado, para que ele realizasse a etapa do referido concurso. No entanto, no dia seguinte [quarta-feira, 25], o desembargador Pedro de Alcântara Macêdo, concedeu um Habeas Corpus a Luis Carlos, a pedido da defesa.
Com a decisão do desembargador, Luis Carlos Rodrigues de Oliveira está em liberdade e, a partir de agora, será monitorado através de tornozeleira eletrônica. “A monitoração deverá ser feita em tempo integral, ficando o monitorado advertido que o descumprimento de quaisquer das condições, rompimento/danificação, acarretará a perda do benefício, sujeitando-o à prisão”, relatou o desembargador Pedro de Alcântara Macêdo.
Entenda o caso
Luis Carlos foi preso durante operação policial que resultou na morte do chefe da quadrilha José Carlos da Silva Magalhães, vulgo "Bara" na cidade de José de Freitas.
Segundo o secretário Fábio Abreu o grupo é suspeito de “realizar o assalto a um carro-forte na BR-316, em Campo Maior, no último dia 23 de novembro, o assalto a um carro-forte em Coelho Neto, no Maranhão, em primeiro de novembro desse ano, além da explosão de caixas eletrônicos no município de Demerval Lobão no dia 16 de dezembro de 2016”. A quadrilha ainda é responsável pelos assaltos aos Correios de: Santa Cruz dos Milagres, São Félix e Francinópolis.
Um vídeo registrou o momento em que Luis Carlos não completou uma etapa do teste físico [barra fixa] e foi reprovado.
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