O juiz Caio Cézar Carvalho de Araújo, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, aceitou a denúncia contra seis pessoas envolvidas em um esquema criminoso de estelionato e associação criminosa, no qual as vítimas foram induzidas a investir em um fundo fictício, resultando em prejuízos financeiros que somam R$ 190.777,00 no Piauí. Entre os acusados estão Nilbert Meira de Oliveira, conhecido como "Oliver", que se identificava como médico e agente da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e outras cinco pessoas que, em conluio, criaram a falsa promessa de investimentos lucrativos para enganar as vítimas. A decisão foi dada no último dia 6 de fevereiro.
Os acusados são: Nilbert Meira de Oliveira, principal executor do esquema, que também se passava por assessor financeiro de uma instituição fictícia chamada "Asian Investimentos Bank"; Diego Victor Mendes de Souza, que forneceu contas bancárias para movimentar os valores ilícitos; Maria das Graças Brito de Sousa, companheira de Nilbert, que também se beneficiava dos recursos; Laercyo Carvalho Lima, considerado "laranja qualificado", que cedeu sua conta bancária; e Matheus Labres da Conceição e José do Carmo Cantanhede, que facilitaram a movimentação do dinheiro.
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O modus operandi do grupo envolvia a utilização de um aplicativo falso, "Asian Investment", para convencer as vítimas a transferirem grandes quantias de dinheiro para contas bancárias controladas pelos acusados. Inicialmente, algumas vítimas recebiam pequenos "rendimentos" para dar a impressão de que o investimento era legítimo, mas logo perderam o contato com os responsáveis e não conseguiram recuperar o dinheiro investido.
As vítimas foram M. G. M. F., que perdeu R$ 102.307,00; E. V. da S. L., que transferiu R$ 27.500,00; K. V. de S com R$ 2.500,00, M. V. da S., que transferiu R$ 57.470,00 para as contas dos acusados e M. do S. do V. S. também foi vítima, transferindo R$ 1 mil para o grupo criminoso, sem jamais receber o retorno prometido.
A denúncia foi formalizada pelo Ministério Público do Estado do Piauí, por meio da 22ª Promotoria de Justiça de Teresina e da Central de Inquéritos Policiais.
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