Um dos maiores empresários do Piauí, com atuação nos mais diversos ramos de atividade, é alvo de cobrança milionária na Justiça Federal, através de uma execução fiscal. O empresário Raimundo Florindo de Castro, mais conhecido como “Toureiro”, e a empresa Raimundo Florindo de Castro – ME devem, segundo a ação, R$ 27.157.665,12 (vinte e sete milhões e cento e cinquenta e sete mil e seiscentos e sessenta e cinco reais e doze centavos), a União Federal referente a impostos não pagos.
A ação ajuizada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional visa a cobrança de Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ, Cofins, Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido e PIS.
A execução é fundamentada em quatro certidões de dívida ativa (CDA), nos seguintes valores:
Processo administrativo | Inscrição | Valor atualizado |
---|---|---|
11234 720189/2021-66 | 32 6 22 003260-57 | R$ 10.869.160,04 |
11234 720189/2021-66 | 32 7 22 000558-40 | R$ 2.578.638,01 |
11234 720189/2021-66 | 32 6 22 003259-13 | R$ 4.275.754,02 |
11234 720189/2021-66 | 32 2 22 000940-68 | R$ 9.434.113,05 |
A União Federal pede a citação dos executados, através de carta, para que paguem o valor inscrito na Dívida Ativa da União. O empresário e a empresa têm até cinco dias para pagar o valor da dívida ou indicar bens que possam ser penhorados caso o débito não seja quitado. Caso não aconteça o pagamento, será realizada a penhora dos bens, obedecendo uma ordem, de acordo com o art. 11, da Lei de Execução Fiscal: dinheiro, título de dívida pública ou de crédito, com cotação na bolsa, pedras e metais preciosos, imóveis, navios e aeronaves, veículos, móveis, e direito e ações.
A ação foi ajuizada em 23 de dezembro de 2022 pelo procurador Pablo Galas Pedrosa e corre na Subseção Judiciária de Parnaíba.
Outro lado
O GP1 tentou contato com a assessoria do Grupo Toureiro neste segunda-feira (9), mas as mensagens não obtiveram resposta. O espaço permanece aberto para esclarecimentos.
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