Na noite desse sábado (22), a Rússia realizou o maior ataque com veículos aéreos não tripulados contra a Ucrânia, desde que a guerra entre os países iniciou. O atentado contou com 267 drones de ataque.
Em apenas uma semana, a Rússia lançou 1,1 mil drones, bem como 1,4 mil bombas guiadas e 35 mísseis contra a Ucrânia. Volodymyr Zelensky enfatizou o fato em suas redes sociais: “este é o maior ataque desde que os drones iranianos começaram a atingir cidades e vilarejos ucranianos”, ressaltou o presidente.
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Zelensky ainda agradeceu às forças de defesa e aos serviços de emergência do país, argumentando que os que podem ajudar com a defesa aérea precisam trabalhar a fim de fortalecer a proteção da vida humana. “Precisamos fazer o possível para trazer uma paz duradoura e justa para a Ucrânia.” Ele explicou também que o acordo com seus parceiros é fundamental para seu objetivo. “Precisamos da força de toda a Europa, da força da América, da força de todos que desejam uma paz duradoura".
O pedido de apoio dos Estados Unidos por parte de Zelensky acontece dias depois da aproximação entre Donald Trump e o russo Vladimir Putin. Segundo o empresário, ambos decidiram “trabalhar juntos de forma muito próxima” para acabar com a guerra.
O presidente dos Estados Unidos passou a adotar discursos alinhados a Moscou, como dizer que a “Ucrânia começou a guerra”. Em seguida, Trump chegou a chamar Zelensky de comediante e ditador sem eleições. “Um comediante modestamente bem-sucedido, Volodymyr Zelensky, convenceu os Estados Unidos da América a gastarem US$ 350 bilhões para entrar em uma guerra que não poderia ser vencida, que nunca deveria começar”, escreveu o republicano em postagem na rede social TruthSocial.
O apoio à Ucrânia não se alinha à agenda de Trump, visto que ele sempre se mostrou contrário aos bilhões em ajuda enviados por Biden. Durante sua campanha eleitoral, ele prometeu encerrar o conflito na Ucrânia.
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