Como parte do compromisso assumido com a população piauiense, a Equatorial Piauí vem realizando uma série de investimentos de norte a sul do estado. Em 2022, por exemplo, a empresa realizou a instalação de dois religadores automáticos e quatro chaves religadoras que visam reforçar o fornecimento de energia para os clientes atendidos pela Subestação Curimatá, localizada no sul do estado. A iniciativa conta com investimentos de mais de R$ 310 mil reais e traz benefícios para cerca de 18 mil clientes dos municípios de Curimatá, Morro Cabeça no Tempo, Avelino Lopes, Júlio Borges, Parnaguá, Riacho Frio.
Em razão da ocorrência de chuvas e descargas atmosféricas, o fornecimento de energia pode ser impactado pelo toque acidental de cabos, queda de galhos sobre a rede ou mesmo pela incidência de raios. É nesse momento que entram em ação, os dispositivos conhecidos como religadores e chaves religadoras. Os equipamentos desligam automaticamente a rede elétrica para preservar o circuito elétrico e, logo em seguida, caso a rede não tenha sofrido nenhum dano, de forma também automatizada, restabelecem o serviço sem que seja necessário o envio de equipes.
“Investir em religadores e chaves religadoras significa, na prática, reduzir o tempo médio durante eventuais interrupções, nos permitindo direcionar as equipes de plantão para atendimentos onde, de fato, existe a necessidade da intervenção humana. Isso é mais continuidade e qualidade no fornecimento aos nossos clientes”, reforça o Gerente de Obras e Manutenção da Regional Sul, Thiago Maciel.
Os mecanismos conhecidos como religadores e chaves religadoras estão mais presentes no nosso cotidiano do que percebemos. Basta observar o momento em que uma súbita interrupção no fornecimento de energia (por força da natureza, ação de animais, pipas e até mesmo condições climáticas que se intensificam a depender da época do ano) não possuem uma duração que exceda a alguns segundos.
O restabelecimento quase que imediato da energia se deve a ação dos religadores e chaves religadoras. Mas o que são esses equipamentos e quais suas funções? De forma mais técnica, são ferramentas utilizadas para proteção de equipamentos das redes de distribuição de energia que alimentam, por exemplo, núcleos rurais, indústrias, hospitais e todos os serviços que não admitem interrupções prolongadas causadas por falhas transitórias. “Considerando que cerca de 80% dos curtos na rede elétrica são transitórios, como galhos ou aves na tocando a rede, a instalação desses equipamentos contribui muito para a redução do tempo de interrupção”, enfatiza Thiago Maciel.
Esses sistemas de segurança também contam com o reforço de um dispositivo que reduz o tempo de interrupção ao isolar o trecho defeituoso e também por permitir a transferência de clientes para outras redes, no caso de quedas de energia. “A Distribuidora tem investido constantemente em tecnologia e equipamentos estruturantes para garantir confiabilidade, continuidade e robustez do sistema. No extremo sul do estado, esses investimentos são muito bem recebidos pela população e contribuem para o desenvolvimento das atividades econômicas”, finaliza Thiago.
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