O empresário Antônio Luís Ramos de Rezende Júnior, o conhecido "Júnior da Luauto", ao contrário do que foi divulgado, ainda não foi ouvido em depoimento na ação de improbidade administrativa na qual é réu acusado pela União Federal, através da Advocacia Geral da União (AGU), de conluio em licitação para a compra de uma ambulância pelo Município de Angical. A ação foi ajuizada em 2009.
A Justiça Federal chegou a marcar o depoimento do empresário que alegou impossibilidade de comparecer em razão de viagem.
O depoimento foi remarcado para 20 de março de 2020, a partir das 11h.
Também são réus na ação a ex-prefeita de Angical, Claudete de Sousa Santos Ferreira; Domingos Edson Alves da Cruz, Antônio Gomes Viana Filho e Júlio César Ribeiro de Almeida e as empresas Luauto Car Ltda, Noronha Veículos e Águia Veículos.
De acordo com a denúncia, empresas teriam agido em conluio com os membros da Comissão de Licitação do Município de Angical do Piauí, com a aquiescência da Prefeita Municipal à época, para fraudarem a licitação da compra de uma ambulância, tendo, para tanto, combinado quem seria o vencedor, em total afronta ao caráter competitivo do certame licitatório, com isso trazendo prejuízo para a União, eis que as verbas para tal aquisição advieram do Ministério da Saúde.
“No caso, tenho que o material ofertado pela AGU sinaliza a “aparência de improbidade”, notadamente ante o Relatório da Controladoria Geral da União - CGU que apontara a suposta simulação de licitação com vistas a privilegiar uma das empresas que alegadamente teria participado de tal certame, suspeita esta reforçada pela informação prestada por um dos réus no sentido de que sua empresa, tida como uma das três participantes da licitação questionada, não teria enviado qualquer representante para tal evento, tampouco enviado a documentação exigida”, afirma o juiz na decisão que recebeu a denúncia, em 17 de julho de 2017.
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