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Óbitos fetais crescem 24,9% em dez anos no Piauí, diz IBGE

A pesquisa mostra que no Piauí, os óbitos fetais ocorrem com mais frequência nas últimas semanas de gravidez. Em 31% dos casos registrados, a gestação já estava entre a 37ª e a 41ª semana.

As Estatísticas do Registro Civil 2019, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apontou que de 2009 a 2019, aumentaram em 24,9% os registros de óbitos fetais no Piauí: foram 245 ocorrências em 2009, número que chegou a 306 em 2019.

Ainda assim, as Estatísticas do Registro Civil, mostram que houve queda de 5,3% nessa quantidade entre 2018 e 2019. Em 2018, foram registrados 343 óbitos fetais no Piauí.


  • Foto: Divulgação/AscomGrávida Grávida

O Brasil registrou a ocorrência de 24,2 mil óbitos fetais em 2019. O número é 2,8% superior ao de 2009, quando houve 23,5 mil casos. Na comparação com 2018, ano em que foram registrados 25 mil óbitos fetais no país, houve redução de 3%.

A pesquisa mostra que no Piauí, os óbitos fetais ocorrem com mais frequência nas últimas semanas de gravidez. Em cerca de 31% dos casos registrados no estado, a gestação já estava entre a 37ª e a 41ª semana, o que equivale a aproximadamente nove meses. Já no Brasil, a prevalência é entre a 32ª e a 36ª semana de gestação. Em 24% dos casos de óbitos fetais do país, a gravidez estava nesse estágio, que equivale a cerca de oito meses.

No Piauí, em 2019, um em cada quatro (25,2%) óbitos fetais ocorreram entre mulheres da faixa etária de 30 a 34 anos. Já no Brasil, a faixa etária com maior percentual é a das mulheres entre 20 e 24 anos. Em duas de cada dez (21,8%) mortes fetais do país, as mães estavam nesse grupo de idade.

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