Acontece nesta terça-feira (26), às 09h, a audiência de instrução e julgamento dos acusados de participar do latrocínio do empresário Rafael Soares, ocorrido no ano de 2022 em Teresina. Maycon Araújo de Moura, vulgo Sapão; Edmundo Victor Borges Batista de Morais; Lucas Vinicius de Sousa Pereira, vulgo Queijeiro; e Iasmim Soares Avelino dos Santos são réus no processo.
A decisão proferida em 21 de outubro pelo juiz João Manoel de Moura Ayres, da Vara de Delitos de Organização Criminosa, determinou que a audiência será realizada preferencialmente por videoconferência. Entretanto, o comparecimento presencial à sala de audiências da Vara competente, situada no bairro Uruguai, zona leste de Teresina, é facultado às partes e testemunhas.
Desmembramento do processo
Ainda na decisão, o magistrado determinou o desmembramento do processo em face do réu Geovane Pereira da Silva, que, até aquele momento, não havia apresentado resposta à acusação.
“Entendo que a demora para apresentação da defesa do réu Geovane Pereira da Silva não deve atrapalhar a celeridade da persecução penal em face dos demais acusados, principalmente por se tratar de réus presos. Aliado a isso, não foi apresentada resposta à acusação pelo referido réu, o que demandaria mais tempo até a realização da audiência”, destacou o juiz João Manoel de Moura Ayres.
Relembre o caso
O empresário Rafael Soares de Sousa, 24 anos, foi assassinado no dia 26 de setembro de 2022 após ter sido atingido com um tiro por um criminoso na porta de sua residência, no bairro Lourival Parente, zona sul de Teresina. Ele ainda chegou a correr para dentro de casa e em seguida foi socorrido pelo Samu, mas não resistiu ao ferimento e morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
As investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluíram que os criminosos efetuaram o crime para subtrair o patrimônio da vítima, que vinha sendo monitorada pelo grupo.
“A motivação era o patrimônio da vítima. Eles inclusive sabiam que a vítima tinha um caminhão, tinha um carro e valores que estariam naquele dia dentro da mochila. Havia toda uma organização para que fosse levado o dinheiro, o carro e também o caminhão que a vítima possuía”, disse o delegado Barêtta, diretor do DHPP, na ocasião do crime.
O Ministério Público denunciou os acusados no dia 12 de dezembro de 2022, e a ação foi recebida em 3 de março do ano passado.
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