O secretário de Cultura do Piauí, Fábio Novo (PT), se pronunciou nesta terça-feira (29) sobre polêmica envolvendo os contemplados do prêmio Seu João Claudino da Lei Aldir Blanc. O gestor destacou que uma auditoria foi feita e 120 propostas foram desclassificadas.
O valor total da premiação é de R$ 10 milhões. Sem previsão de retorno para eventos públicos, o prêmio visa fomentar e estimular a recuperação do setor cultural em todo o território piauiense amenizando os impactos da Covid-19.
“Estamos na fase do fomento, com os editais voltados para a população, para aquecer o setor cultural, que possuem várias iniciativas, de pessoas físicas, grupos que não sejam formalizados e também empresas culturais e associações. Recebemos muitas propostas e somos muitos transparentes e 120 propostas foram desclassificadas”, disse Novo.
A revalidação da premiação foi feita após críticas do setor cultural, pois no resultado preliminar alguns artistas da área não foram contemplados, porém empresas que não são do seguimento receberam quantias de até R$ 200 mil.
O resultado preliminar já sofreu 12 modificações e até mesmo uma academia de musculação foi contemplada e posteriormente desclassificada com R$ 80 mil para execução do projeto “Caravana da Criança – Piauisando”.
Por nota, o secretário de Cultura do Piauí (Secult), ressaltou que os prêmios dados de forma indevida serão retirados e todos os casos de irregularidades no edital serão corrigidos.
Confira a nota na íntegra
Nenhum artista ou instituição recebeu valores do edital citado, pois o mesmo ainda se encontra em fase de interposição de recursos. Os casos de duplicação de propostas, atividades que não se enquadrem dentro das linguagens do edital e jornalistas serão reavaliados e retirados do resultado final. A Secult conta com o apoio de toda a classe artística para apontar as falhas, para que as mesmas sejam corrigidas. Toda a equipe está trabalhando para que todos os contemplados recebam o prêmio em tempo hábil
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